veja
Borges, 34%; Lídice, 26%; Pinheiro, 30: Edvaldo, 7%, Ronaldo, 7%; Aleluia, 6%
Foto: DIV
A pesquisa DataFolha para o Senado revela o que já havíamos comentado neste site, no último final de semana, de que o Instituto ao entrevistar 40% dos 1.068 eleitores pesquisados em Salvador, poderia dar uma distorção nos resultados.
O fato da candidata Lídice da Mata aparecer em segundo lugar com 26% das intenções de votos pode ser um sinal desse desequilíbrio, pois, creio que nem ela acreditava em tal resultado. Ainda assim, pesquisa é pesquisa e deve ser respeitada.
Em primeiro lugar está o candidato do PR, César Borges, com 34%; Lídice em segundo com 26%; Pinheiro em terceiro com 20%; Edvaldo Brito, 7%; José Ronaldo (DEM), 7%; José Carlos Aleluia, DEM, 6%; Edson Duarte, PV, 3%; Carlos Sampaio, PCB, 3%; Zilmar Alverita, PSOL, 2%; Carlos França, PSOL, 1%; Albione Souza, PSTU, 1; Brancos e nulos 30%; Não sabem, 60%.
De toda sorte, observa-se que, trata-se de uma eleição ainda em aberto porque, tradcionalmente, depende do candidato majoritário ao governo, ainda que César Borges esteja liderando a pesquisa (veja que em Salvador sua performance junto ao eleitorado sempre foi regular) e, ainda assim, se apresenta como um candidato com bastante competitividade.
É até um caso sui-generis pois o seu candidato a governador, Geddel Vieira Lima, na mesma DataFolha divulgada no último final de semana, o coloca com 13% das intenções de votos.
É de se dizer, portanto, que César Borges está puxando a candidatura de Geddel; assim como, no plano de governo, José Serra, que tem 32% na Bahia, puxa ou ajuda a candidatura Paulo Souto, com 23%.
Corretíssima, também, a estratégia usada pelo governador Wagner (líder na pesquisa com 44%) de fazer todo esforço em eleger os dois senadores, em campanha casadinha, pois, em tese (e de acordo com as tradições históricas da política baiana) tem condições para isso. Se sua candidatura crescer acima dos 50% isso é muito provável.
A questão é que Geddel Vieira Lima, embora ainda com apenas 13% das intenções dos votos, está em curva ascendente e se também crescer a ponto de ultrapassar Paulo Souto ou se aproximar dele, pode beneficiar a candidatura César Borges, hoje, a preferencial ao Senado.
Além disso, em se aproximando mais do pleito, César pode se beneficiar do eleitorado antigo do DEM, os carlistas, que, caso seus candidatos não tenham chances eleitorais, podem migrar de vez para o Senador.
Veja também que ainda há um número enorme de eleitores (60%) que ainda não sabem em quem votar para o Senado. Campanha, poranto, abertíssima.
A campanha da TV e do Rádio, a partir de 17 de agosto próximo, terá uma importância fatal nessas eleições para o Senado.