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A candidata a senadora pelo PSOL, Zilmar Alverita, manifesta sua preocupação diante do número baixo de candidatas às eleições de 2010. "Os dados apontados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) refletem o que observamos na sociedade. Ainda há muito para avançarmos na luta pela igualdade de oportunidades entre homens e mulheres e este é um papel de todos, em especial das mulheres que devem exigir o respeito aos nossos direitos".
"Os dados divulgados pelo TSE apontam as mulheres como a maioria entre os eleitores e isso precisa ser refletido na hora da disputa eleitoral. No Brasil, a Lei Eleitoral passou a exigir que as mulheres tenham, no mínimo, 30% de suas vagas. Os números dizem que na prática isso não ocorreu e exige uma ação mais efetiva da sociedade. Nossa candidatura pelo PSOL visa ser um instrumento desta luta por transformação. Queremos e vamos fazer a diferença.
Vamos mostrar a face das mulheres afro e indígena-descendentes que são a grande maioria do povo da Bahia. Mas não basta ser mulher. Tem várias mulheres que são candidatas dos partidos governantes na Bahia, no Brasil e em grandes cidades baianas como Salvador e Feira de Santana, que apóiam e sustentam a corrupção no Senado, que conciliam com esta ordem social que criminaliza as mulheres, os negros, os povos indígenas e os movimentos sociais. Que vendiam e continuam vendendo a Bahia aos grandes grupos capitalistas. Vamos botar o dedo na ferida", finalizou Zilmar Alverita.
Para Hilton Coelho, candidato a deputado estadual pelo PSOL, "a presença de Zilmar Alverita nas eleições, uma guerreira que viveu na zona rural até os 18 anos e hoje é mestre em Estudos de Gênero e Feminismo, no Programa de Pós-Graduação do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher (NEIM) da UFBA, no qual estudou teoria feminista, tem um significado muito grande para nós. Ela é uma amostra de que com luta podemos mudar, sim, esta realidade de exclusão".