Política

GEDDEL CONVICTO DE QUE VAI AO 2º TURNO QUER MAIS INVESTIMENTOS À COPA

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| 19/07/2010 às 16:02
Leur Lomanto, César Borges, Geddel Vieira Lima, Edvaldo Brito, Edmundo Pereira
Foto: BJÁ

  O candidato do PMDB a governador da Bahia, Geddel Vieira Lima, em conversa com os jornalistas que fazem a cobertura política em Salvador disse nesta segunda-feira, 19, em encontro no Barbacoa, que se o governo federal vai mesmo liberar só investimentos da ordem de R$45.1 milhões para requalificar o aeroporto de Salvador visando a Copa do Mundo de 2014 e verbas muito maiores para outros estados, isso mostra, mais uma vez, a falta de competência do governo da Bahia. 

  "Esse será mais uma exemplo de como o estado vem sendo governado", frisou.

   Ao lado dos dois candidatos ao Senado, César Borges (PR) e Edvaldo Brito (PTB), do candidato a vice-governador Edmundo Pereira e do coordenador executivo da campanha, ex-deputado Leur Lomanto, Geddel afirmou que não está preocupado com os atuais números das pesquisas que o coloca na faixa de 10%, atrás de Paulo Souto e Wagner, e afiançou que tem certeza de que seu nome estará no segundo turno das eleições.

   "Os números atuais não me incomodam, pois, tenho a inabalável convicção de que estarei no segundo turno", sentenciou.

  O ex-ministro dá como exemplo de sua ascensão ao segundo turno o fato de que, assim como Wagner conseguiu ultrapassar Souto, em 2006, seu sentimento está relacionado a premissa de que, sendo o novo entre os candidatos, uma vez que Paulo Souto já foi governador e Wagner é o atual governador e já bateu no teto das avaliações, com algo em torno de 40% a 45%, tem tudo para crescer no momento da campanha. 

  TRANSPARÊNCIA

  Para tanto, Geddel pretende usar as armas verbais da transparência, da verdade e do falar o que pensa de forma aberta e franca. Como isso, abraçado ao projeto Dilma/Lula, o qual, considera o melhor para o Brasil, tem grandes chances de vencer o pleito na Bahia.

   "Não estarei a cotejar comparativos da amizade pessoal do governador com o presidente, que, todos sabem é antiga e a minha mais recente. Mas, é preciso observar que, o que está em jogo não é carinho; nem amizade. Mas, o destino da Bahia".

  Entende que sua relação com o presidente Lula é reconhecida pelo Chefe da Nação qaue, mais de uma vez, o classificou como um gestor competente, "a obra da Transposição do Rio São Francisco que enfrentei um movimento paredista e que diziam que eu ia me queimar está aí em andamento", e esse problema e os dois palanques de Dilma na Bahia são administráveis. 

  Segundo Geddel as pessoas precisam entender e os jornalistas também de que o candidato do PMDB não é inimigo de Paulo Souto e do governador Wagner, mas, adversários políticos num momento em que se discute o futuro da Bahia. E esse julgamento será feito pela população.

  Para Geddel, o voto majoritário está mais livre. O eleitor vai avaliar agora quem deve ser o governador da Bahia. "Meu sentimento é de que eles (os eleitores) ouviram o canto da sereia, recentemente, e não estão satisfeitos". Agora, o que isso vai representar em termos de voto para este ou aquele candidato é o x da questão.

  O candidato do PMDB negou a existência de qualquer acordo ou pré-entendimento com o candidato do DEM ao governo, Paulo Souto, com vistas ao segundo turno, observando que sua campanha não será contra ninguém - Paulo Souto nem o governador Jaques Wagner, do PT -, mas a favor da Bahia, através da apresentação de propostas substanciais. "Discuto o segundo turno, quando chegar", afirmou.


  Lembrou ainda ter encontrado com Wagner na inauguração do comitê da presidenciável do PT, Dilma Roussef, em Brasília, e ter trocado cumprimentos com o governador. "Que bom que o senhor falou comigo, porque mostra que, ao contrário do que diz a imprensa, não somos inimigos".

   O ex-ministro disse ainda que tem uma "ponta de inveja" dos empresários que tocam a obra da Fonte Nova com tantos benefícios e classificou a administração do prefeito João Henrique dentro da normalidade com alguns "equívocos e acertos".