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Senador ACM Jr não vai à reeleição e prejudica a campanha de Souto
Foto: GM
A decisão do senador ACM Jr (DEM) tomada tardiamente de não concorrer à reeleição ao Senado alegando motivos pessoas e profissionais empresariais, que ninguém na coligação DEM/PSDB acredita, prejudica e muito a candidatura Paulo Souto ao governo, entendendo-se que era o candidato natural e herdeiro do "carlismo", de ACM.
Sem ele na disputa, a chapa de Souto perde competitividade porque não há um nome a altura para substituí-lo, e ademais, sem a simbologia do "carlismo" o eleitorado desse segmento fica órgão e vai diluir seu voto beneficiando, sobremaneira, a candidatura do senador César Borges, PR, o qual, está alinhado na fronteira Dilma/Geddel/Temer.
Há de se dizer que ACM Jr demorou demais de tomar a decisão. A questão é que o senador queria ser candidato, mas, foi aconselhado pelo deputado ACM Neto, seu filho, e também por sua esposa, de não concorrer ao pleito, pois, não sendo um político do ramo (digamos, político profissional) correria o risco de perder e prejudicar o futuro do filho. Apelos foram feitos de várias frentes, mas, nada feito.
Outra versão dá conta da existência de um acordo entre ACM Neto e César Borges, pois, a candidatura ACM Jr atrapalharia uma provável reeleição de Borges e as relações familiares do "carlismo" estariam mais afeitas com a vida política Borges/ACM; do que Souto/ACM.
Evidente que, Souto, no decorrer dessa campanha não vai realizar o menor esboço reativo dando a impressão de que houve prejuizos com a desistência de ACM Jr, mas, todo mundo que atua nos bastidores da política sabe que, a partir de agora, as relações Souto/Neto não serão mais as mesmas, ainda que possam acontecer juras de apoio por parte do deputado na atual jornada.