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O dilema de ACM Jr diante da decisão de encarrar á reeleição
Foto: IBAHIA
Pelo menos até o meio dia de hoje o senador ACM Jr ainda não tinha formalizado junto ao presidente regional do DEM, Paulo Souto, se vai ser candidato à reeleição ou não. A expectativa é grande no diretório estadual do DEM, embora, segundo assessores do ex-governador, as perspecitvas em torno de um sim sejam remotadas.
Mas, como a esperança é a última que morre, Souto aguarda o comunicado do senador para então decidir o que fará daqui para frente. O prazo para preenchimento da vaga, caso ACM Jr não aceite se esgota no dia 5 de julho, data em que os partidos têm para enviar a relação dos nomes ao TRE.
A hipótese de Souto disputar a eleição tendo apenas um candidato ao Senado é ruim. Na disistência de ACM Jr, candidato natural, um novo nome será coloado no local porque fica mais fácil ao candidato majoritário pedir votos para dois candidatos ao Senado do que uma chapa capenga, de muletas. Aí seria um desastre para Souto, pois, seus adversários não o perdoariam e iriam explorar essa situação.
Ora, se o candidato não é capaz de formatar uma chapa, não teria condições de pleitear o retorno a Ondina. Tem sentido.
Não há mágoas entre Souto e ACM Jr. Mas, existe desconforto porque esse chove não molha atrapalha sua caminhada à sucessão, ainda que a campanha pra valer só comece em agosto.
A questão central é um provável acordo que existe entre ACM Neto e o senador César Borges. Há desmentidos de ambos nessa direção. Mas, nunca se sabe o que aconteceu porque Neto trabalhou nos bastidores para que César não se alinhasse com Wagner, e o fizesse com Geddel, desde o momento em que o senador decidiu que acompanharia seu partido no plano nacional (Lula/Dila) e Souto/Serra estaria descartado.
A decisão de ACM Jr deverá sair de hoje até amanhã. É o que se espera.