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O comandante da 33ª Cia da Polícia Militar, sediada em Valença, tenente coronel Uzeda foi proibido de prestar qualquer informação ao líder da bancada da Oposição, deputado Heraldo Rocha (DEM), sobre a violência no Baixo Sul ou informações sobre o efetivo e equipamentos da PM na região.
Heraldo Rocha esteve ontem, 16, em Valença para debater com os organismos da Segurança Pública, mais Ministério Público, Defensoria Pública, Poder Judiciário e setores da sociedade civil organizada sobre o aumento da violência em Valença, a índices acima da média estadual.
"Um absurdo estabelecer a mordaça a fim de impedir que um agente fiscalizador dos atos do Executivo, imbuído de atribuições constitucionais, de saber o que está ocorrendo. E impedir a sociedade de saber sobre que aparatos eles contam para protegê-los é infringir a Constituição, pois é obrigação do Estado prestar informações à sociedade", protestou Rocha.
O deputado esteve em Valença com a delegada regional Argimária Freitas; a delegada titular da cidade Sílvia Albuquerque; o promotor Marcos Pontes; a defensora pública Renata Vidal; a juíza da Vara Crime, do Juri, de Execuções Penais e da Infância Adolescência Ana Cláudia de Jesus Souza; a diretora do Conjunto Penal de Valença Jamile Hage e representantes do CDL Osni Melgaço Bulcão, Heliene Nascimento, Reinaldo Mercês, Marcos Monteiro, Clemens Reis Santana, Vidalto Oiticica; o presidente da Associação Comercial de Valença João Newton Deolindo e o presidente do Sindicato do Comércio de Valença (Sicov) Frank Roseira.