Política

PROFISSIONAIS DA SAÚDE REIVINDICAM MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO

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| 13/05/2010 às 17:57
A vereadora Marta Rodrigues presidiu a sessão
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Por Marivaldo Filho
 

Em comemoração ao Dia Municipal do Trabalhador da Área de Saúde foi realizada uma sessão especial, na tarde desta quinta-feira (13), no Plenário Cosme de Farias da Câmara Municipal de Salvador. Requerida pela vereadora Marta Rodrigues (PT), a sessão debateu a importância da data e dos profissionais da área de saúde para a sociedade, e sobre a redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais para auxiliares, técnicos e enfermeiros.

De acordo com a autora da iniciativa, "somente com muita organização e luta, a classe conseguirá superar os obstáculos e suprir as demandas urgentes destes profissionais", disse Marta.

O evento contou com a presença de diversas representações de entidades vinculadas à área de saúde. Lideranças do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado da Bahia (Sindsaúde), Sindicato de Enfermeiros da Bahia (SEEB), Conselho Regional de Enfermagem (Coren-BA), Associação Brasileira de Enfermagem (Aben-BA), Sindicato dos Fisioterapeutas e dos Terapeutas Ocupacionais da Bahia (Sinfito-BA) contribuíram para o debate.

Presidente do Sindsaúde, Antônio Raimundo Carvalho, reafirmou a importância do reconhecimento da data como feriado para a classe e reivindicou por melhores condições de trabalho. "Além dos salários baixíssimos e da falta de reconhecimento, a gente trabalha com saúde, mas não tem dinheiro à saúde. Precisamos de um plano que cubra isso", declarou.

A lei nº. 7805/10, que estabelece a data de 12 de maio como Dia Municipal do Trabalhador e da Trabalhadora de Saúde, foi instituída a partir de um projeto de autoria da vereadora Marta Rodrigues.

Representando a classe das enfermeiras, a presidente do SEEB, Lúcia Esther Moliterno, reiterou a importância da união dos trabalhadores para superar as dificuldades. "Somos um alvo muito fácil. O governo constrói hospitais, mas tudo leva à terceirização e precariedade. Estamos de mãos atadas e sem ter o que fazer", concluiu.