Um fiasco. Não foram votados nem o projeto do Tribunal de Justiça; nem o reajuste para a Polícia Militar. A sessão tão esperada desta terça-feira, 11, na Assembleia Legislativa, caiu por falta de quorum. Ou melhor: foi derrubada pela base governista porque ainda não se chegou a um consenso sobre as emendas do deputado capitão Tadeu e outras em relação a PM, e também sobre o polêmico projeto do TJ.

  Servidores do TJ cercaram o deputado Álvaro Gomes, PCdoB, relator da Lei do Ordenamento Jurídico para tentar uma solução para apressar o projeto que tramita na Casa, sobretudo em relação ao fim do IPRAJ, e as cobranças das custas. 

  O deputado Paulo Azi (DEM) diz que, agora, não há previsões de quando esses projetos serão votados. No caso da PM, entre as polêmicas emendas de Tadeu ao projeto, está uma que antecipa de setembro para maio o aumento para os policiais militares, a qual já recebeu apoio de toda a oposição, além dos partidos independentes, e está sendo considerada uma verdadeira dor de cabeça para o governo.
 
  Com a queda da sessão, dificilmente o governo deverá reunir quorum suficiente de novo para votar o projeto esta semana, avaliam parlamentares governistas e da oposição na Assembleia.

  O líder do governo, Waldenor Pereira, PT, em conversa com os jornalistas no Barbacoa, no almoço a Pinheiro, diz que as matérias serão debatidas com mais cautela. Entende que os projetos de lei mais importantes para o Executivo já foram aprovados e há tempo para tudo.

  CPI DO METRÔ

  A expectativa agora passa para a reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Metrô que deverá ocorrer nesta quarta-feira, 12, pela manhã. O deputado Álvaro Gomes, PCdoB, que é presidente da Comissão diz que vai comparecer.

  O deputado Elmar Nascimento (PR) comenta para o BJá que acredita na reunião de quarta-feira e anuncia que, na quinta-feira, 13, uma reunião extra para ouvir o Procurador Geral da República, Vlademir Aras. Segundo Elmar, o procurador já confirmou sua presença.