vide
Geddel: "A Bahia está perdendo espaços para Pernambuco e Ceará e isso não pode"
Foto: DIV
O Partido Trabalhista Cristão (PTC) formalizou nesta terça-feira (5), o
apoio ao pré-candidato do PMDB ao Governo do Estado, Geddel Vieira Lima,
numa solenidade que teve a presença do seu presidente nacional, Daniel
Tourinho. Já são 11 o número de legendas que oficialmente apóiam a
pré-candidatura peemedebista e o partido, de acordo com o seu pré-candidato,
continua trabalhando para incorporar novas forças políticas.
"As portas estão abertas para todos os que queiram vir abraçar um programa,
um projeto, um estilo de fazer política que se consolida no estilo de não
temer tomar decisões", disse Geddel, que agora, além do seu partido e do
PTC, conta com o PTB, PR, PSC, PSDC, PMN, PRP, PT do B, PPS e PRTB.
O ato público, realizado na sede do PMDB, teve a presença do vice-prefeito
Edvaldo Brito, parlamentares, prefeitos e dos presidentes do PSC, Eliel
Santana, do PSDC, Antônio Albino e do PRP, Jorge Aleluia. O presidente
estadual do PTC, Rivailton Pinto citou entre os fatores decisivos para o
partido apoiar a pré-candidatura peemedebista, a parceria entre as duas
legendas, na administração municipal.
"Uma parceria que iniciamos na reeleição do prefeito João Henrique e que
exemplifica essa nova configuração política que, no Governo do Estado, vai
representar importantes avanços para o povo baiano", disse.
LIDERANÇA
O presidente nacional do PTC destacou a liderança regional representada
pelo pré-candidato do PMDB, conquistada, na sua avaliação, sobretudo, a
partir do seu desempenho no Ministério da Integração Nacional.
"Hoje o Nordeste não tem nenhum líder em ascensão, quanto Geddel. Se Lula é
a cara do povo brasileiro, Geddel é a cara da Bahia", afirmou.
Ao agradecer o apoio dos trabalhistas cristãos, o pré-candidato do PMDB
ressaltou a necessidade da Bahia ser governada a partir de uma nova postura.
Segundo o ex-ministro, o governador apresenta um único discurso, o de que "é
amigo de Lula, aprendeu na cartilha do Lula e que o Lula o chama de Galego".
Mas, apesar de toda essa amizade, por não ter competência para apresentar
projetos, a Bahia está perdendo o posto de principal economia do Nordeste
para Pernambuco e Ceará.
"A única coisa que ele não aprendeu com o Lula foi governar", alfinetou.
Geddel sustentou as suas afirmações em dados que comprovam a redução da
capacidade econômica do Estado e desempenho negativo do governo Wagner na
área social, sobretudo na segurança pública, saúde e educação e, mais uma
vez, denunciou a estratégia adotada pela atual administração estadual, de
criar "uma realidade virtual", mascarando os fatos através da propaganda.
"Festeja-se em outdoors espalhados por todo o Estado, o recorde de 170 mil
empregos gerados em dois anos. Pernambuco gerou 145 mil, tendo a metade da
população baiana", comparou.