Para tentar encobrir a repercussão da exoneração a pedido do poeta Antonio Lins, o qual, saiu atirando da Fundação Gregório de Mattos, falando inclusive em indícios de corrupção, o prefeito João Henrique, ao seu estilo, exonerou os secretários Antonio Brito, da Ação Social; Almir Melo, dos Transportes; e Sérgio Brito, da Casa Civil, e colocou em seus lugares, respectivamente, Lisiane Guimarães, ex-secretária e atual procuradora administrativa; Euvaldo Jorge e Reinaldo Saback.

  O vice-prefeito Edvaldo Brito, pai de Antonio Brito, se encontra em São Paulo e sequer teria sido avisado das mudanças antecipadas e que só deveriam acontecer no final do mês de forma civilizada. Já o ministro Geddel Vieira Lima, que recebe a Medalha Tomé de Souza, na segunda-feira, 22, na Câmara de Vereadores, vê a mudança de Almir Melo por Euvaldo Jorge, este um nome que, em tese, não seria de agrado do PMDB.

  As informações de basatidores chegadas ao BJá dão conta de que o prefeito tentou de todas as maneiras dissuadir o secretário Antonio Brito, de sua candidatura a deputado federal, para não atrapalhar a trajetória da deputada Maria Luiza, PSC, sua esposa, fazendo com que Brito fosse candidato a Assembleia Legislativa, mas, como este não aceitou, foi exonerado.

  Havia um entendimento inicial para que João Ricardo substituisse Brito na Seteag, mas, com a dissidência, o prefeito indicará Lisiane Guimarães.