Pré-candidato do PMDB ao Governo do Estado, o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, reafirmou neste domingo, no encerramento da Convenção Estadual do PMDB, a decisão de apresentar ao eleitorado baiano uma alternativa ao atual Governo do Estado.
"Não me conformo e não posso aceitar a realidade de que homens e mulheres que trabalham pelo desenvolvimento do nosso Estado estejam assustados, trancados em suas casas, enquanto os marginais estão soltos e aumentam os números de homicídios, assaltos, roubos de carro", disse o ministro em um dos trechos do seu discurso.
Geddel disse que as manifestações expressas pela militância do PMDB durante a Convenção é a resposta definitiva aos que ainda colocam em dúvida a sua decisão em disputar a indicação do partido para se candidatar ao Governo do Estado.
"Aqui está a resposta para aqueles que me perguntam porque eu estou trocando uma reeleição fácil para a Câmara Federal ou uma composição para disputar ao Senado com grandes possibilidades de vitória, por uma disputa muito mais difícil. Aqui está a prova de que a Bahia não quer o que está aí. Que marca de político seria eu se não ouvisse essa realidade, se em nome do conformismo renunciasse ao sonho, a esperança de que a Bahia seja melhor para os nossos filhos e para os filhos dos nossos filhos?".
NA BAHIA, O INVERSO
Geddel citou ainda o fato de que enquanto outros estados adotam experiências positivas que estão reduzindo os índices de criminalidade, na Bahia acontece o inverso, com a expansão das áreas dominadas pelo crime, inclusive com toque de recolher para a população e acrescentou que a ineficiência do Estado não está apenas na área de segurança pública.
"Como entender que Bahia e Ceará atraiam investimentos, enquanto nós assistimos empresas irem embora? Só no entorno do Porto de Suape, mais de 170 empresas estão sendo implantadas. Enquanto na Bahia, a planta verde da Braskem, uma empresa baiana, é perdida para o Rio Grande do Sul".