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Deputado Gaban (DEM): Depois da visita a Ford a "herança maldita" foi sepultada
Foto: BJÁ
O deputado Carlos Gaban (DEM) entende que depois da visita de Lula/Wagner a Ford na última semana com a concessão de incentivos e anúncios de investimentos de ampliação da empresa em Camaçari, a "herança maldita" pregada pela situação na Assembleia Legislativa durante esses três últimos anos para rotular o governo de Paulo Souto (2003/2006) foi sepultada.
"Esse foi um carimbo que nunca pegou e agora deve ser enterrado de vez, salvo um ou outro que ainda queira se arriscar a falar sobre isso", comenta Gaban situando que, o feitiço pode virar contra o feiticeiro. "O que estamos vendo neste governo é uma escalada de violência enorme no estado, avanço do narcotráfico, educação sem a menor direção e uma saúde caótica", frisa.
Para o deputado Gaban, Wagner não tem conseguido se aproveitar de sua amizade com Lula, a qual, é inegável, e perde espaços para outros estados do Nordeste, os quais, segundo ele, "estão sendo mais competentes e conseguido grandes investimentos em siderurgia, portos, petroquimica" lamenta. Diz que, embora o presidente da Petrobras seja baiano são tímidos os investimentos desta empresa na Bahia se comprados a Pernambuco e Maranhão.
RECURSOS DA LEI KANDIR
Comenta ainda Gaban que o Estado precisou socorrer-se de recursos da Lei Kandir, antecipação da receita de R$60 milhões, para não infringir a Lei de Responsabilidade Fiscal, e aproveitar esse dinheiro para tapar deficits na área de pessoal no momento de pagamento da folha do 13º salário.
"O aporte desses recursos no total de R$60 milhões deverá melhorar a receita corrente líquida do Estado e manter o equilíbrio do limite prudencial da LRF", adverte Gaban lembrando que a Bahia fechará o ano como o último estado no ranking de crescimento de arrecadação de ICMS no Nordeste, e no comparativos com os demais da Federação, e penúltimo no país.
"Como a receita estadual do ICMS representa 88% do arrecadado no Estado trata-se de uma lástima quando não há sua expansão", conclui o deputado.