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As discussões das matérias passam para a sessão Ordinária desta tarde
Foto: BJÁ
Fiasco. Assim pode ser definida a convocação extraordinária da Assembleia Legislativa nesta segunda-feira, 23, para votar três projetos do Executivo que estão emperrados desde a semana passada. Por falta de quórum, só havia em plenário 9 deputados da base do governo e 2 de oposição, a sessão sequer foi aberta, o que demonstra falta de articulação e organização dos governistas.
As discussões das matérias sobre o regime fiscal das micro e pequenas empresas, o projetop de lei que altera as Parcerias Público Privadas (PPS) e mudanças nas gestões da saúde foram transferidas para a sessão ordinária logo mais, à tarde, com o governo enfrentando resistência das oposições, Na sessão nati-morta desta manhã, por exemplo, só havia uma deputada do PMDB na Casa, Marizete Pereira.
Há informações, nos bastidores, dando conta de que o governo não pretende fazer acordos com as bancadas e votar as matérias com base na sua força majoritária, mostrando, assim, que tem capacidade política para tal. O deputado Elmar Nascimento (PR), acha isso muito difícil embora admita ser possível e desgastante, porque haverão obstruções e cada votação seria um "parto".
Deputados também estranharam que o governo tivesse adotado uma prática dos momentos "carlistas" na ALBA de convocação extraordionária numa segunda-feira pela manhã, o que demanda um esforço enorme de convocação interna, bastante difícil na atual base governista, heterogênea e escorregadia.