Política

SENADOR ACM JR DIZ NA BAND NESTE DOMINGO QUE PODE DISPUTAR REELEIÇÃO

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| 21/11/2009 às 15:39
Senador ACM Jr também trabalha para uma aliança do Democratas com Geddel
Foto: Senado

Um desabafo com emoção, lágrimas e também muitas críticas. Este foi o resultado da entrevista do senador ACM Jr (DEM) a jornalista Ludmila Bertié, da Band TV. No programa que vai ar neste domingo, 23h30, o senador, que costuma ser reservado, esteve bastante desconstraído.


ACM Jr. disse que pode ser candidato no ano que vem. Admite que ainda pretende uma composição com o ministro Geddel Vieira Lima, se este abrir mão de ser candidato ao governo para disputar uma vaga ao senado. Afirma que não há comparação entre a eficiência dos governos Wagner e ACM. E o que falta nos governantes baianos hoje é o amor a Bahia, o que o seu pai tinha de sobra.
 

O ponto alto da entrevista foi quando, perguntado pela entrevistadora, ACM Jr. relembrou fatos da sua infância e muito emocionado falou da rigidez, da cobrança e também do carinho do pai ACM. 

JOGO DA POLÍTICA

O senador ACM Jr tem uma vida curta na política. Era suplente do pai quando este faleceu a assumiu a condição de senador da República. Empresário e professor universitário é pai do deputado ACM Neto, este forjado na escola "carlista" da política baiana.

A rigor, uma candidatura a reeleição de ACM Jr nunca esteve fora de cogitações, quer porque é senador e candidato natural do seu partido, o Democratas, quer porque é herdeiro dos votos do seu pai, o ex-governador e ex-senador ACM. De largada, na pior das hipóteses, pela associação do nome com a base "carlistas", sua candidatura à reeleição se for pra valer já sai com essa vantagem.

Além do que, ao contrário da campanha de Souto em 2006, quando a personalidade ACM praticamente foi alijada do processo eleitoral e da campanha, em 2010, com outro cenário e uma candidatura de ACM Jr, essa lembrança retornará à tona e, como toda ação política, tem vantagens e desvangatens.

Mas, atuando na oposição ao governo, passa a ter um percentual maior de vantagem. Imaginar - como muita gente fala - que ele não é do ramo e sua candidatura é frágil, trata-se de um ledo engano, ainda mais nesse cenário atual onde há um grupo de "japoneses" na disputa.