Deve ficar para a próxima semana, provavelmente no dia 27, a aprovação do Projeto de Lei do Subteto para o Poder Executivo do Estado em R$15.600,00, base de salário para auditores, coronéis PM, delegados de Polícia e outros, uma vez que a matéria não pode ser votada na sessão desta terça-feira, 20, porque as comissões temáticas da Casa foram dissolvidas em função da composição dos novos blocos partidários. A matéria (subteto) já vem sendo chamada pelos deputados de "caveira de burro".

  A perspectiva é de que, ainda na sessão de hoje, os líder partidários indicem os representantes-membros das comissões e amanhã seja publicado no Diário Oficial do Legislativo a relação dos deputados.

  O presidente da Assembleia, deputado Marcelo Nilo (PDT) decidiu suspender a sessão de hoje às 17h30 por uma hora e trinta minutos, seguindo sugestão do deputado Paulo Azi (DEM). A ideia é promover um acordo entre as partes a fim de que os nomes sejam enfim indicados.

  Nilo também prorrogará a sessão para ter tempo habil de tomar conhecimento das composições partidárias após o limite regimental, que seria às 18 horas. "Eu não posso atrasar os trabalhos da Casa. É inaceitável que paremos os projetos neste momento", justificou-se Nilo.

  Essa é uma questão bastante polêmica. Para o deputado Elmar Nascimento, PR, os blocos ainda não estão devidamente sinalizados e isso pode gerar muitos debates e mexer na proporcionalidade das representações.

  POLICIAIS CIVIS

  Há uma pressão enorme de investigadores e escrivães da Polícia Civil no saguão da Asssembleia, o pessoal pressionando para que os deputados intercedam junto a Casa Civil do Governo do Estado no sentido de nomear os 821 concursados. Um grupo distribui panfletos na entrada da ALBA, mas, nada acontecerá.

  O Sindpoc também pressiona para a votação da GAP.