Política

DILMA ANUNCIA QUE GOVERNO PODE CRIAR PAC PARA COPA E OLIMPÍADAS

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| 08/10/2009 às 14:09
Dilma vem a Bahia neste final de semana e defende PAC para Copa e Olimpíadas
Foto: Agecom
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou nesta quinta-feira que o governo poderá criar um conjunto de obras prioritárias, nos moldes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para a Copa do Mundo de 2014 e para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016.

"Tem de ter um tratamento especial para 2014 para 2016, (...) tanto para Copa quanto para as Olimpíadas. Podemos até chamar um PAC para as Olimpíadas e um para a Copa. Vamos ter, sem sombra de dúvidas, necessidade de fazer isso", disse a ministra após apresentar o 8º balanço do programa.
"Do ponto de vista do governo demos prioridade um aos aeroportos. O Galeão tem dupla prioridade, por ser entrada para a Copa do Mundo e por ser entrada para as Olimpíadas. Também vai ganhar muito sentido o trem de alta velocidade. Tudo isso o governo ainda vai considerar. Estamos nos preparando para ter essa posição do governo federal e ter uma relação com os governos dos Estados", ressaltou Dilma.


SIGNIFICADO
HISTÓRICO

"A Olimpíada tem o significado histórico desde seu começo. (É um) momento de congraçamento do mundo. Hoje queremos que seja também a celebração do Brasil. Acho que teremos condições totais de ter uma efetiva política de investimento que contemplem as diferentes áreas: turismo, mobilidade urbana e equipamentos esportivos propriamente ditos. Tanto para a Copa quanto para as Olimpíadas, a questão estratégica é a chegada (de portos, aeroporto e rodovias)", ressaltou.


Dilma afirmou nesta quinta que 52% das obras do Programa de Aceleração do Crescimento estão com o andamento dentro do cronograma previsto pelo governo. Outras 7% das obras estão em situação de atenção e 2% em estágio preocupante. O restante (39%) das outras 2.393 ações monitoradas já foram concluídas.

Quando é levado em consideração o desempenho do PAC em relação aos valores aplicados nas obras, o governo considera 70% em situação adequada, 7% em atenção e 1% em patamar preocupante. Os outros 22% dos investimentos são de obras concluídas