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Geddel: "Ele não anda com uma melancia no pescoço. Anda com um out-door"
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O ministro Geddel Vieira Lima, da Integração Nacional e pré-candidato a governador da Bahia pelo PMDB, afirmou ao BJá sobre as declarações do governador Wagner feitas na solenidade de posse do novo secretário de Ciências e Tecnologias, classificando a oposição de "abestalhada" e comentando sobre a infidelidade de antigos aliados, que não vestirá a carapuça até porque não foi citado, nominalmente, pelo chefe do Executivo.
Geddel frisou, no entanto, que a postura do governador é contraditória na medida em que estruturou a sua vida política na oposição. Para Geddel, foi uma atitude deselegante do governador e anti-democrática. "Ele não pode falar em lealdade e estimular o deputado Jairo Carneiro a mudar de partido. Ele não pode falar de lealdade e ir a Feira de Santana pedir o apoio do Tarcízio Pimenta que é do DEM", comentou.
"Essa carapuça eu repilo. Repilo de forma enérgica. Lealdade é a posição que tomei, que meu partido tomou em deixar o governo nesse quadro de abandono em que está relegada a Bahia. Portanto, esse discurso ele não faça comigo. Faça com outros. Se ele quiser entrar nesse campo estou pronto. Prefiro discutir substantivamente e não ficar adjetivando. Acho deselegante isso inclusive alguém que fez vida publica na oposição referir-se aqueles que discordam desse como abestalhados", frisou o ministro.
Para Geddel não é no grito desqualificando o adversário que se implantta um novo método de política na Bahia. "Isso é contradiação. Isso não é ser republicano. Isso não é ser democrata. Isso é ter um discurso e uma prática diversa. Governador diz que não anda com uma melancia no pescoço. Mas anda com um out-dorr no pescoço".
Segundo Geddel, quando é pra fazer "propaganda de uma arquibancada que foi construída no estádio de Pituaçu depois de tantos problemas e tantas confusões, ele enche de faixas e outdoor a cidade. Quanddo se faz uma critica sobre a questão da segurana pública que é da responsabilidade do estado é tanta irritação, com agressão a quem faz discordância" concluiu.