César Borges disse também que não se deve colocar o povo para pressionar o Congresso, sob a alegação de que seja "uma questão de patriotismo" a votação do projeto em regime de urgência e do modo que o governo quer. Segundo o senador, "temos que ter o tempo necessário para ajudar a proposta para o bem do Brasil, não apenas da Petrobras".
Ele disse também que a empresa a ser criada para fiscalizar os contratos do novo modelo, chamada Petro-Sal, tem atribuições que se conflitam com as da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Ivan Simões Filho, vice-presidente da British Petroleum do Brasil e membro do Comitê de Exploração e Produção do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), concordou que as atribuições propostas para a Petro-Sal serão muito parecidas com as da ANP, sendo necessário rediscutir o projeto em exame pelo Congresso. Ao longo da audiência, outros senadores, como Antonio Carlos Júnior (DEM-BA), e Marcelo Crivella (PRB-RJ), também criticaram o prazo de 90 dias. No entender deles, a matéria é complexa e exige mais tempo para ser analisada