Política

AVALIAÇÃO DO GOVERNO LULA TEM PEQUENA QUEDA E MARCA 65.40%

Com informações da Agência Estado
| 08/09/2009 às 11:28
 

A avaliação positiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva caiu 4,4 pontos percentuais, em relação a junho, e foi para 65,4%. A avaliação negativa aumentou de 5,8% para 7,2%. Os dados constam da 98ª pesquisa divulgada nesta terça-feira pela Confederação Nacional do Transporte (CNT)/Sensus.


Na última pesquisa, divulgada em junho pela CNT/Sensus, a avaliação positiva do presidente Lula foi de 69,8%. Em março, esse percentual era 62,4%.


Avaliação pessoal


Apesar de também ter apresentado queda, o desempenho pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é positivo para 76,8% da população. O dado representa uma queda de 4,7 pontos percentuais em relação a junho deste ano (81,5), ficando assim, próximo ao patamar de março, que estava em 76,2%. "Vale notar que a avaliação sobre o presidente, apesar da queda, ainda se encontra em patamar significativamente alto", disse diretor do Instituto Sensus, Ricardo Guedes.


Guedes associou a queda nas avaliações positivas do governo e do presidente Lula a três fatores: gripe suína, o episódio envolvendo a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira com a ministra Dilma Rousseff e a crise no Senado, envolvendo o senador José Sarney, embora este último tema não esteja contemplado na pesquisa.

Segundo ele, há uma postura do presidente Lula de chamar crises institucionais para si, o que, segundo Guedes, prejudica a popularidade. "Há uma postura menos política de Lula", afirmou. Para Guedes, o principal fator responsável pela queda na avaliação positiva foi a gripe suína.


Marca histórica


A marca histórica do índice positivo durante o governo Lula foi em janeiro de 2009, quando a aprovação pessoal do presidente subiu de 80,3%, em dezembro de 2008, para 84% - a maior desde que a pesquisa começou a ser divulgada, em 1998.


A pesquisa CNT/Sensus foi realizada entre os dias 31 de agosto e 4 de setembro, em 136 municípios de 24 Estados. Foram ouvidas 2.000 pessoas, e a margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou menos.