O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo, informou ao BJá que a Mesa vai propor nesta quarta-feira, 9, e certamente aprovar em plenário o reajuste para o salário do governador do Estado em R$15.600,00 através de Projeto de Resolução.

  Esse valor salarial que passará a ser o novo subteto para servidores públicos resolve, assim, pendências com determinadas categorias que já percebiam mais do que os R$12 mil atuais referentes ao salário do governador do Estado, caso de auditores fiscais e outros segmentos do Fisco e coronéis da PM.

  Na reunião da Mesa diretora da ALBA, quarta, 9, o Projeto de Resolução deverá ganhar forma e ser aprovado, em sessões subsequentes, por acordo de lideranças. Marcelo comenta que, com o novo salário para o Chefe do Executivo, como ninguém pode ter soldos acima dos do governador, repara-se injustiças com alguns segmentos que, na atualidade, estavam perdendo dividendos.

  A questão ainda a ser analisada pela Mesa e pelo plenário é quanto a data de validade do reajuste, se contando a partir deste mês de setembro, ou se haverá alguma retroatividade.

  SESSÃO DE HOJE
  BASE FRACASSA 

  Nesta terça-feira, 8, a base governista não conseguiu aprovar dois projetos que tramitavam em regime de urgência, um deles que daria aporte de R$2 milhões para o Programa de Agricultura Familiar com integrantes inadimplentes e precisando saudar compromissos para que o Estado possa captar novos investimentos, algo em torno de R$200 milhões; e o que renova o programa de Erradicação da Pobreza.

 O líder do governo, Waldenor Pereira, PT, teve dificuldades em reunir 32 deputados da base para a aprovação das matérias e cairam uma sessão ordinária e duas extraordinárias por falta de quórum. Waldenor bem que tentou conseguir que a base se reunisse em plenário, mas, o máximo que conseguiu foram 19 parlamentares.

  A sessão foi bastante tumultuada com discussões acaloradas sobre o momento de violência que vive a cidade do Salvador (vide matéria complementar na Editoria de Política).