Política

PROJETO DO SUBTETO NÃO CHEGA A ASSEMBLEIA E SINDSEFAZ PRESSIONA TERÇA

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| 04/09/2009 às 08:20
O Sindicato dos Servidores Fazendários - Sindsefaz anunciou em seu site (Boletim 454), que estará na Assembléia Legislativa mais uma vez, na próxima terça-feira, 8, para pressionar o presidente da Casa, Marcelo Nilo (sem Partido) a apresentar Decreto Legislativo reajustando o subsídio do governador, estabelecendo assim, o novo subteto para o servidor público estadual.

Segundo o sindsefaz, aprovar o novo subteto não será uma luta fácil e espera contar com a participação e empenho de todos, isto porque, espera que os deputados de oposição, em especial do DEM, não facilitem a tramitação da proposição.

O alerta do Sindsefaz foi desmentido pelo Deputado Carlos Gaban, o qual, afirmou que se o projeto de lei que reajusta o teto salarial para os servidores do executivo for realmente apresentado, poderá ser decidido por acordo de lideranças.


A declaração do Deputado Gaban deverá por fim ao receio dos servidores de que a oposição poderia criar empecilhos à aprovação do projeto, desmascarando de uma vez por todas, o anuncio do Sindsefaz, que, receoso de que a proposta não venha a ser apresentada, procura um "álibi" ou justificativa para o não encaminhamento pelo governo. 


O anúncio do deputado oposicionista acabou criando uma enorme saia justa no governo, já que, não havendo resistência contra a aprovação da proposta, o ônus pelo atraso do encaminhamento da medida passou a ser integralmente da equipe da SEFAZ, que até a semana passada tinha divulgado de que o projeto não havia sido ainda encaminhado porque estaria aguardando parecer da Procuradoria Geral do Estado. O fato é que o atraso em seu envio já estaria causando insatisfação em inúmeros aliados, que já teriam se comprometido com suas bases.


Admite-se que o anúncio do reajuste do teto salarial teria sido precipitado pelo secretário da Fazenda, antes mesmo que a discussão do assunto estivesse esgotada, causando bastante preocupação ao governo, que agora se vê pressionado a conceder o reajuste, que beneficiará não apenas os agentes de tributos, mas também os postos mais elevados da Polícia Militar, em detrimento dos soldados e outras patentes menores.