Política

CÂMARA DE SALVADOR REDUZ PAPELARIA AO ADOTAR NOVA IDENTIDADE VISUAL

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| 02/09/2009 às 10:14
Procedimentos on-line são adotados até mesmo nas sessões da Câmara Intinerante
Foto: BJÁ

  A aprovação em Plenário do Projeto de Resolução nº 34/09, de autoria do presidente da Câmara Municipal, vereador Alan Sanches (PMDB), institui o brasão histórico da cidade como única identidade visual da Casa, independente de quem seja o gestor.


  A matéria aprovada pelos vereadores no último dia 26, segundo o presidente Alan Sanches, representa avanços significativos para a Câmara, tanto no aspecto econômico quanto no ecológico. O vereador ressalta que não será mais preciso imprimir, a cada gestão presidencial, todo material de papelaria.


  Várias identidades visuais foram utilizadas pela Câmara nos últimos 50 anos. Cada marca atendia, em síntese, o programa do gestor, tendo durabilidade de dois ou quatro anos, dependendo do período de cada presidente. Neste modelo, todo material de papelaria tinha que ser trocado sempre que alternava a gestão.


Meio ambiente


"Agora, não será mais preciso imprimir toda parte de papelaria da Câmara quando for mudada a presidência, pois a marca passou a ser definitiva. Isso significa, além de economia com novas impressões de papel timbrado, de envelopes, de cartões e de banners, uma preocupação dos vereadores com a questão ambiental. Como sabemos, mais papel em uso significa mais árvores mortas.

Ao reduzir a quantidade de papel em circulação reduzimos esta lógica", argumenta o presidente Alan Sanches.


Além de assegurar à Câmara uma identidade com estética clássica, reforçando sua condição de poder municipal, o brasão fortalece o simbolismo da Casa Legislativa de Salvador como espaço democrático e independente.


O brasão identitário traz a inscrição Sic illa ad arcam reversa est: "E assim, ela [a pomba] voltou à arca" (lema da cidade de Salvador, Brasil), resgatando o laço histórico da Câmara com a capital baiana.


Números da reciclagem


De acordo com a Organização Ajuda Brasil, das 240 mil toneladas de lixo produzidas por dia no país, apenas 2% são recicladas. Cerca de 88% do lixo doméstico brasileiro vai para o aterro sanitário. A título de comparação, o percentual de lixo urbano reciclado na Europa e nos EUA é de 40%.