No 11º Encontro Regional do PMDB, em Santo Antonio de Jesus, neste domingo, 23, tanto o ex-secretário da Indústria e Comércio, Rafael Amoedo; quanto o ex-secretário da Infraestrutura, Batista Neves, sentaram à pua no governador Jaques Wagner, a quem serviram até recentemente. Batista Neves, então, foi o mais cáustico. Para ele, o que salvava o governo Wagner era o PMDB. Agora, como os secretários vinculados ao partido sairam do governo não resta nada mais que preste.

  Segundo Batista Neves, forças do governo (não citou diretamente o governador) não deixaram que fossem adiante (ele e Amoedo) "porque o PMDB estava crescendo demais". Ainda de acordo com o ex-secretário da Infraestrutura todas as obras importantes do governo (Complexo Viário 2 de Julho, ponte de Camamu, recuperação da Cesta do Povo, etc) foram graças ao PMDB.

  Foi citação nominal: "O PMDB fez as maiores obras deste governo". Além disso, o ex-secretário Batista Neves aconselhou ao ministro Geddel não "ligar para as intrigas que estão sendo feitas para ele, porque seu nome é trabalho";

  Já o ex-secretário Rafael Amoedo disse estar com a "consciência tranquila" diante do trabalho que realizou no governo situando que poderia ter feito mais se houvesse um profissionalismo e uma qualidade de gestão de melhor qualidade.

  Comentou que a Bahia está perdendo terreno em captação de investimentos e outros para o Ceará e Pernambuco e comentou que esse é um trabalho de competência e Bahia não pode ficar olhar e sim agindo, fazendo. "Vamos pensar grande e Geddel vai liderar esse processo".