Antonio Lomanto Netto não é mais diretor-executivo da Agerba (Agência de Regulação dos Serviços de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia). Em carta encaminhada ao governador Jaques Wagner, em que registra a sua gratidão de ter participado da equipe do governo, Lomanto Netto destaca que nos 32 meses em que esteve na direção da agência estadual envidou todos os esforços para realizar "m trabalho de nível profissional".
Na carta, em tom sempre elevado, ele aponta quatro projetos estruturantes que executou na agência estadual, coerentes com a filosofia definida pelo governo Wagner: o novo marco regulatório do transporte rodoviário intermunicipal, incluindo a criação do sistema complementar e regularização do transporte clandestino; marco regulatório do transporte hidroviário; reestruturação organizacional da Agerba ; e política metropolitana de transporte.
Ele fez referências também ao Programa de Renovação da Frota de Ônibus do Transporte Intermunicipal, totalmente construído pela Agerba, e que deixará a Bahia, ao final de 2010, com um sistema moderno e com uma das frotas mais novas do país, com idade média de apenas 5 anos. No programa já foram investidos 57% dos R$ 500 milhões previstos, provenientes em sua totalidade das empresas do setor. Serão incorporados 1.600 novos veículos até o final do governo - até o momento já foram entregues 908 veículos.
"Os desencontros da política não permitiram que deixasse todos os projetos concluídos. Porém, tenho a consciência tranqüila de que utilizei toda a minha vontade, determinação e experiência profissional para corresponder à confiança do governador", diz o ex-diretor da Agerba, destacando: "Meu currículo foi enriquecido ao participar da sua equipe e de servir ao seu governo".
Na tarde desta terça-feira (11), Lomanto Netto se despediu dos funcionários da Agerba, durante encontro realizado no auditório da autarquia. Na oportunidade, disse ter a confiança de que o governador Jaques Wagner saberá indicar para a direção da agência um profissional capacitado e à altura da complexidade da agência, para que o a população siga recebendo os benefícios de um serviço público eficiente, como tem sido a linha do governo.