Política

SINDIPLIM NÃO CONSEGUE TOMAR CAFÉ COM GOVERNADOR E TEM NOVA PROMESSA

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| 27/07/2009 às 18:34
Os trabalhadores terceirizados que estão com salários atrasados, em especial os que atuam nas empresas Imperial, Medial, Delta e Cetro, dentre outras, prestadoras de serviços para o governo do Estado, decidiram em reunião realizada na entrada do Palácio de Ondina na manhã desta segunda-feira, dia 27, manter a mobilização e realizar outras atividades publicas para forçar um posicionamento das empresas e do governo estadual, informou a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza do Estado da Bahia (Sindilimp-BA).
 
"Algo positivo aconteceu na manifestação que realizamos na entrada do Palácio de Ondina. A presidente das Voluntárias Sociais da Bahia, Fátima Mendonça, teve a gentileza de manter contato telefônico conosco e comprometeu-se a fazer o que pudesse para que os salários fossem quitados. Um gesto correto de alguém que sabe seu papel social", afirmou o coordenador do Departamento Jurídico do Sindilimp-BA, Luiz Carlos Suíca.

O sindicalista acrescenta que o mesmo tratamento não foi recebido na Secretaria de Educação (SEC) e na Secretaria de Relações Institucionais (Serin).

"A primeira dama mais uma vez demonstra que sabe e deseja negociar e não trata questões sociais com arrogância, truculência e ameaças veladas. Destaco e parabenizo o comportamento de Fátima Mendonça. Espero que os demais membros do governo aprendam a lição, saiam do 'salto alto' e respeitem os trabalhadores terceirizados que lutam contra tantas dificuldades".

Luiz Carlos Suíca finaliza afirmando que "as mobilizações não devem prejudicar a população ou causar transtornos como paralisação de transito e outras ações. "Estamos visitando as escolas estaduais e distribuindo uma carta aberta solicitando que a população em geral e em especial a comunidade escolar apóie a luta dos trabalhadores terceirizados. Caso as empresas e o governo estadual não negociem com respeito, consultaremos a categoria para realizar uma nova atividade mostrando à opinião pública o que está ocorrendo".