"A trajetória histórica de luta por justiça, cidadania e dignidade pelas crianças de Salvador merecem o nosso reconhecimento", frisou Marta. A mesa de trabalho, que contou com a presença do cardeal arcebispo dom Geraldo Majella, e do secretário estadual de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Nelson Pelegrino, foi presidida pela 2ª secretária da Câmara de Salvador, vereadora Vânia Galvão (PT).
Dom Geraldo parabenizou a iniciativa da vereadora Marta Rodrigues em reconhecer o trabalho de uma pessoa que luta por um futuro melhor. "Desejo saúde e muita força ao professor Barsi para que ele continue olhando pelas crianças de todo o mundo", declarou.
Barsi
O homenageado do dia, professor Mauro Barsi, focou o discurso em sua trajetória histórica a favor das crianças soteropolitanas. Ele fez questão de frisar o trabalho feito em parceria com o então cardeal dom Lucas Moreira Neves. De acordo com Barsi, o Projeto Agata Smeralda é fruto dessa parceria.
O professor enalteceu ainda a atividade realizada por outros parceiros, também enviados da Igreja Católica de Florença, que direcionam suas atividades em benefício de comunidades carentes em todo o mundo. "Sinto o dever de partilhar esse título com os numerosos missionários que se doaram ao projeto de evangelização e promoção humana", observou Barsi.
A sessão também contou com a participação do deputado estadual Yulo Oiticica (PT); do cônsul da Itália na Bahia, Giovanni Pizamu; do padre Wieslaw Olfier (Diocese de Florença); monsenhor Adhemar Dantas, da Catedral Basílica de Salvador; além de crianças e coordenadores dos projetos Agata Smeralda e Conexão Vida.
Projeto Agata Smeralda
Fruto do Projeto Agata Smeralda, a banda de percussão Motumbaxé Alegria, composta por crianças moradoras do bairro de Sussuarana, deu um brilho especial à sessão de homenagem.
Marcos Vinícius, 9 anos, é um dos integrantes da banda e declara se sentir muito bem em fazer parte do grupo. "Lá no projeto, eu toco percussão e jogo capoeira", disse, orgulhoso. O garoto confirmou que há uma integração do projeto com as famílias dos integrantes do grupo, em vista do desenvolvimento psicossocial da criança. "Meus pais gostam e falam que preciso estar bem na escola para tocar e jogar os dias", confessou Marcos.