Política

PRESIDENTE CÂMARA JUSTIFICA CONTRATO SEGURANÇA PARA CASA LEGISLATIVA

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| 23/07/2009 às 13:07
O presidente em exercício da Câmara Municipal de Salvador, vereador Paulo Magalhães Jr., disse hoje (23) pela manhã que o fato de ter havido o roubo de uma CPU ao invés de duas, como foi divulgado anteriormente, não diminui a fragilidade da Câmara com relação à segurança.


Paulo Magalhães faz questão de frisar que, no final de semana do feriadão de 2 de julho, duas salas de prédios anexos à Casa - edifícios Martins Catharino e Sul América - foram invadidas e cinco monitores de LCD foram roubados, além da CPU. "Isso é fato. Não podemos ignorar que houve invasão e roubo nas dependências da Casa, independente da quantidade de máquinas que foram levadas".


O contrato firmado com a empresa privada, que já está fazendo a segurança dos anexos da Casa, pode durar até três meses, de acordo com a necessidade apresentada. A Mesa Diretora da Câmara poderá rever o contrato caso a alternativa de usar a Guarda Municipal se torne viável, já que é necessário firmar um convênio com a prefeitura e saber se existe efetivo suficiente para atender às necessidades do Legislativo.


"Estou ouvindo a Mesa Diretora e os demais colegas para chegarmos a um consenso sobre a segurança das nossas instalações, decisão que será encaminhada ao presidente Alan Sanches (PMDB), que encontra-se de licença não-remunerada", diz.


Paulo Magalhães afirma ainda que a vigilância a ser feita pela Guarda Municipal não exclui a necessidade de monitoramento eletrônico 24 horas através de câmeras. "É preciso saber se a prefeitura vai poder liberar os homens, sem comprometer o trabalho realizado pelo órgão, e se há condições de oferecer as câmeras, o que, me parece, não ser possível". Conforme destaca o vereador, "a Câmara não pode ficar sem proteção, enquanto se discute essa questão".