Homenageado pela direção do Instituto dos Auditores Fiscais da Bahia (IAF) em almoço no Restaurante Barbacoa nesta segunda-feira, 13, o ex-governador Paulo Souto, afirmou ao BJá que as pré-campanhas a governador no Estado seguem seu ritmo normal, ainda sem a formalização de um acordo com o PMDB.
 
  "Não temos conversado sobre esse assunto, especificamente" comentou Souto sem adiantar um provável encontro com o ministro Geddel Vieira Lima.

  Ou seja, não há, na agenda do ex-governador nada que sinalize uma provável conversa com o PMDB ainda que seja do desejo do DEM a aproximação com Geddel e trazê-lo para a composição da chapa.

  Tanto que o DEM tem deixado em aberto o nome para a cabeça da chapa, embora, em seus movimentos de pré-campanha, deputados e correligionários do DEM coloquem o nome de Souto como preferencial à candidatura de governador.

  Na homenagem do IAF, quando o Instituto considerou importante o apoio do DEM contra o projeto que reordenou a categoria do Fisco abrindo brechas para que agentes de tributos exerçam funções de auditores fiscais na constituição do crédito tributário, o ex-governador disse que lamentava profundamente a desestruturação da Secretaria da Fazenda do Estado, até então "um órgão de excelência" e que sempre atuou na ponta da administração tributária no país.

  Souto destacou que a Bahia sempre se destacou por ter órgãos com excelentes quadros técnicos, como a Coelba, Baneb, Secretaria de Minas e Energia, Sefaz, mas, infelizmente, no atual governo do Estado, há um desmonte e um sindicalismo de ocupação de espaços sem qualificação desejada.