Política

WAGNER SOBE TOM DISCURSO PARA 2010 E PEDE FIM DE MENTIRAS E PALHAÇADAS

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| 08/07/2009 às 16:01
"Os adversários de sempre e os apressados de hoje" que se cuidem, segundo Wagner
Foto: Alberto Coutinho
  No mais vigoroso discurso político feito até agora ao longo do seu governo durante a entrega de ambulâncias a prefeitos, no auditório da SESAB, nesta quarta-feira, 8, o governador Jaques Wagner disse que é preciso não misturar as coisas, pois, 2010 vai chegar e muitos estão enganados com seu comportamento "os adversários de sempre e os apressados de hoje", numa referência ao ex-governador Paulo Souto e ao ministro Geddel Vieira Lima, respectivamente, sem citá-los.

  Wagner situou que tem ensinamentos de base sólida familiar e educacional e as pessoas não devem confundir suas atitudes democráticas como gestos de "covardia". Segundo o governador, a Bahia cansou de "palhaçadas, mentiras e farras" e vive um novo momento assim como o Brasil passa uma nova fase com o governo do presidente Lula da Silva.

  Para Wagner é preciso acreditar nessa nova Bahia e é humanamente impossível quererem que, em dois anos e meio do seu governo, possa consetar o que fizeram de "porcaria e trambiques" ao longo dos anos em vários segmentos, na saúde, na educação e na segurança, entre outros.

  Entende o governador que nunca se tratou de saúde na Bahia como está se tratando agora, nem muito menos na área da educação herdada com mais de 2 milhões e 500 mil analfabetos. "É preciso parar com as mentiras. Essa é a terra de Ruy Barbosa e Anísio Teixeira e não de mentirosos e da propaganda falsa".

  PALANQUE DEMONSTRATIVO

  Wagner citou mais de uma vez que está ansioso para que chegue logo 2010, ano eleitoral, exatamente para demonstrar o que fez o seu governo e o que realizou os antecessores.
 
 "Nosso palanque será demonstrativo e o deles da propaganda e da mentira". O governador comentou ainda que está muito tranquilo com "cara de interior e não de praia" e fazendo um governo de "quem gosta de gente e não de falsas promessas".

  Comentou também sobre a crise financeira e a perda de R$500 milhões de ICMS e disse que faz o que pode com investimentos próprios como aconteceram de R$1.2 bilhão e mais ações governamentais organizadas na democracia e na realidade e não em "mentiras e propaganda".