Ficamos todos(as) indignados(as) e estarrecidos(as) com a sessão de tortura e espancamento a qual foi submetida no último dia 26 de junho de 2008, a Assistente Social Luciana Lopo, vítima do próprio companheiro. A vítima recebeu tiros, sofreu queimaduras, teve seus pulsos quebrados, dedos cortados, além de ter sido esfaqueada.

Para justificar o injustificável, o atrocida se arvorou no covarde, velho, e abominável argumento machista da suposta traição. Este infelizmente é mais um caso clássico da violência machista contra a mulher que permeia nossa sociedade.

Em 2007, tive a honra de lançar em nosso estado, juntamente com diversas entidades que atuam na promoção e defesa dos direitos das mulheres, a Campanha do Laço Branco: Homens pelo fim da violência contra a mulher.

Segundo a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, no Brasil a cada quatro minutos uma mulher é espancada. Precisamos cada vez mais fortalecermos os instrumentos de defesa dos direitos das mulheres; delegacias especializadas, conselhos, fóruns, e espaços para acolher as mulheres vítimas de violência.

Não podemos esquecer que a Lei Maria da Penha - 11.340/2006 - potencializam esses mecanismos que se articulam no intuito de coibir a violência contra a mulher.

Essa moção expressa meu repúdio a este lamentável acontecimento e como membro da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa e Presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Assistência Social, estarei cobrando dos órgãos competentes a devida apuração dos fatos e a aplicação das medidas cabíveis que o caso requer.