Política

CÂMARA DE FEIRA APROVA REAJUSTE DOS SERVIDORES MUNICIPAIS EM 5.6%

Vide
| 19/05/2009 às 11:01
 

Foi aprovado pela Câmara Municipal de Feira de Santana projeto de lei do Poder Executivo concedendo reajuste ao funcionalismo público da Prefeitura. De acordo com a proposta, os vencimentos dos servidores da administração direta e descentralizada, suas autarquias e fundações, serão revistos acrescendo-lhes aos vencimentos do mês de janeiro os seguintes percentuais: 3,6% a partir de 1º de maio e 2% a partir de 1º de novembro deste ano.


Os vereadores de oposição protestaram contra o reajuste. "Se o Plano de Cargos e Salários dos servidores municipais estivesse sendo colocado em prática, não estaríamos discutindo um projeto de reajuste salarial da categoria em uma sessão convocada em regime de urgência", afirmou o vereador Angelo Almeida.  Os professores da rede municipal lembra o vereador, estão resistindo ao reajuste de 5,6 %. "E os demais servidores municipais também estão sendo prejudicados", acrescentou.


Segundo ele, de acordo com informações da Caixa, 60% dos recursos do Fundeb, obrigatoriamente, devem ser usados na remuneração do professor da rede pública. Se houve um acréscimo no repasse do Fundeb, como se noticia, é possível um melhor reajuste. "Há crescimento progressivo de receita até 2010, conforme prevê a lei, desde que o Fundef foi transformado em Fundeb", disse o vereador. "Não sabemos por que a Prefeitura não repassa esse índice ao funcionalismo".


AJUSTE MELHOR

O vereador Marialvo Barreto declarou que votaria contra o reajuste por não concordar com o percentual de apenas 5,6% e ao parcelamento deste reajuste. "Quero entender que a equipe do Governo estudou pouco sobre o reajuste salarial. Tanto que o prefeito não fechou o assunto e ainda discute com a APLB". Ele disse que causa espanto o presidente do Sindicato dos Servidores não estar se movimentando por um reajuste melhor.


O vereador Roberto Tourinho afirmou que a oposição não é contra o aumento. "Somos contrários ao índice e ao parcelamento". O percentual de 12% reivindicado pelos servidores, segundo Tourinho, é bem próximo da realidade inflacionária. "As empresas do transporte urbano, por exemplo, tiveram 8% e não houve parcelamento algum".

Para ele, não resta alternativa se não votar a favor do reajuste, para não prejudicar ainda mais os servidores.