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Tarcízio e Zé Ronaldo, no corpo-a-corpo diário nos bairros de Feira (Foto/ACM)
Foto:
Os bairros vizinhos Galiléia e Baraúnas, antigos redutos oposicionista
de Feira de Santana, ontem à noite, 30, deram às mãos a Tarcízio
Pimenta, candidato do Democratas à Prefeitura de Feira de Santana, em
caminhada que envolveu várias pessoas.
A participação expressiva e crescente dos feirenses às manifestações
de rua organizadas pela Coligação Feira Vai Continuar Princesa, que
tem como timoneiro o prefeito José Ronaldo de Carvalho, está sendo
mais comemorada pelos adeptos da candidatura Tarcízio Pimenta.
Identificado através da sua origem com as camadas
mais carentes de uma Feira de Santana que cresce demograficamente a
olhos vistos, ampliando, consequentemente as necessidades básicas de
urbanização e políticas sociais que abranjam os setores de saúde e
educação, Tarcízio se apresenta a esta faixa do eleitorado como uma
pessoa igual a todos eles, e que conhece os caminhos para ajudar a
transformar para melhor as suas realidades.
"Eu estou comprometido com o povo de Feira de Santana, pois entendo
que para ser prefeito é também preciso gostar das pessoas; gostar de
gente humilde, de abraçar os que constituem a maior parte da
população, e que não têm quem os defenda ou fale pelos seus
interesses. Por isso vou às ruas pedir um voto para que eu possa
usá-lo em favor do povo mais humilde da minha terra", discursou o
candidato.
LOURINHO DAS BARAÚNAS
Figura cuja presença na vida política de Feira de Santana, embora
nunca tenha exercido um mandato eletivo, já extrapolou os limites do
bairro onde vive desde que nasceu, Lourival Ferreira da Silva, o
"Lourinho das Baraúnas" foi lembrado no discurso de José Ronaldo como
um exemplo de dedicação e apreço à causa de Tarcízio Pimenta.
Há mais de uma década e meia assessorando Tarcízio, o médico, Lourinho
é reconhecido na comunidade feirense por atuar com disciplina e rigor
invulgares, no trabalho de assistência à saúde das famílias pobres de
Feira, uma marca da trajetória do médico humanitário que abriu mão de
atender uma clientela seleta, nalgum consultório de luxo, para atender
a população carente, principalmente nos postos de saúde dos bairros
periféricos.
"Comecei a trabalhar com Tarcízio em l992, desenvolvendo um trabalho
voluntário, mas, sobretudo, de muita admiração à sua causa. E não foi
à toa que as casas das Baraúnas e da Galiléia nos receberam com suas
portas abertas", disse Lourinho, emocionado.