Política

JUIZ MANDA PSDB RETIRAR COMERCIAL QUE ACUSA NETO DE NEGOCIAR COM IURD

Vide
| 30/09/2008 às 13:36
  O juiz da 5ª Zona Eleitoral de Salvador, Almir Pereira de Jesus, determinou hoje (30) que o candidato do PSDB ao Palácio Thomé de Souza, Antonio Imbassahy, tire do ar o comercial em que, segundo ACM Neto "de forma caluniosa, injuriosa e difamatória", o acusa de ter negociado o mandato de prefeito com a Igreja Universal do Reino de Deus.
 
   No seu despacho, o magistrado afirmou que se o tucano insistir em manter o comercial nas inserções televisivas e no programa da chapa majoritária, estará cometendo crime de desobediência.
 

  Os advogados de ACM Neto esperam agora que a Justiça Eleitoral conceda   direito de resposta ao democrata. O direito de resposta pode ser conferido até 48 horas depois do fim do horário eleitoral gratuito do primeiro turno, que se encerra amanhã, dia 1º.
 
   PANFLETO APÓCRIFO

   Às 15h30 de hoje, o advogado criminal de Neto, Alfredo Venet Lima, vai entrar com uma notícia crime junto ao procurador regional eleitoral, Cláudio Gusmão Cunha, solicitando novamente que a Polícia Federal investigue a participação de Imbassahy na confecção de panfleto apócrifo que, como na propaganda caluniosa do tucano, acusa o democrata de ter negociado o mandato de prefeito com a Igreja Universal.


  Na notícia crime, o advogado lembra que, no último dia 29, Imbassahy usou os mesmos argumentos injuriosos para atacar Neto no horário eleitoral gratuito. O advogado revela ainda a seqüência dos fatos para apontar o tucano como autor do panfleto apócrifo que começou a circular em Salvador no último domingo, dia 28, ou seja, um dia antes do mesmo texto aparecer na propaganda eleitoral de Imbassahy.

  O panfleto manipula e deturpa informações publicadas no último dia 26 pelo jornal A Tarde, e foi até mostrado no horário eleitoral do candidato, que gerou uma prova contra si próprio. O vídeo da propaganda foi anexado à notícia crime.


  "Fica estabelecido o nexo de causalidade definido no artigo 13 do Código Penal Brasileiro, que, em síntese, considera causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido", disse Venet.

  O advogado lembra ainda que é crime eleitoral confeccionar material publicitário sem a devida identificação do autor ou da gráfica, como aconteceu com o panfleto fabricado para atacar ACM Neto.   

Por fui, Alfredo Venet solicitada do procurador regional eleitoral prioridade nas investigações.