Política

ACM NETO ACUSA IMBASSAHY DE SER RESPONSÁVEL POR PANFLETOS APÓCRIFOS

Vide
| 29/09/2008 às 16:09
Neto afirma que não existe acordo com o bispo Marinho e a Iurd (Foto/Max Haack)
Foto:
  O candidato do Democratas à prefeitura de Salvador, ACM Neto, ingressou hoje (dia 29) no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) com pedido de direito de resposta contra o tucano Antonio Imbassahy, que está veiculando inserções na TV que acusam o adversário, de "forma caluniosa, leviana e baixa" (segundo Neto), de ter negociado o mandato de prefeito com a Igreja Universal do Reino de Deus.
 
  Os advogados de Neto pedem ainda, em caráter liminar, que o comercial seja retirado do ar.

   Além disso, Luiz Viana, advogado do democrata, acusou formalmente Imbassahy, através do Ministério Público Eleitoral, de ter mandado confeccionar panfletos apócrifos espalhados por Salvador que acusam Neto, também de forma leviana, caluniosa e baixa, de ter negociado o mandato de prefeito com a Igreja Universal, manipulando até uma matéria publicada no último dia 27 no jornal A Tarde.
 
   Ontem, dia 28, Luiz Viana já havia solicitado formalmente junto procurador regional eleitoral, Cláudio Gusmão, que a Polícia Federal investigasse a autoria do panfleto apócrifo, que foi tema até do debate entre os prefeituráveis na TV Itapoan. "Com o comercial de Imbassahy, que vamos encaminhar ao procurador, não temos dúvida de quem foi o autor do panfleto", declarou o advogado.

  NEGOCIAR MANDATO

  O panfleto afirma que o democrata vai renunciar ao mandato de prefeito, caso eleito, para disputar o governo do estado em 2010, o que já foi diversas vezes negado por ACM Neto.
 
  "Isso é fruto do desespero dos nossos adversários porque já estamos na reta final e continuo na liderança das pesquisas. Esse panfleto é uma prova material de tudo de sujo e baixo que foi feito nessa campanha para tentar me atingir", disse Neto ontem, pouco antes de gravar para o programa eleitoral, pela manhã.

  O democrata afirmou que tem sido vítima da baixaria no horário eleitoral gratuito, mas que mesmo assim não tem respondido aos ataques. "Estamos fazendo uma campanha propositiva e limpa e não vou sair dessa linha. Tenho orgulho de ser o único que não tenho atacado ninguém", ressaltou.

  O advogado Bruno Nova, da coligação A Voz do Povo, esteve no final da tarde de ontem na sede da Polícia Federal, em Água de Meninos, quando conversou com o delegado Nogueira. Cabe à PF investigar prática de crime eleitoral. "O que aconteceu foi calúnia. Se a PF encontrar os autores, o crime pode ser até de prisão", afirmou o advogado.