"Mantenho, desde o início da minha vida como homem público, a minha conduta ética, coerência e princípios", disse o prefeiturável ao encerrar o primeiro bloco de perguntas sobre sua posição na votação da reforma da previdência e sobre sua permanência no Partido dos Trabalhadores.
As questões levantas mostraram que os estudantes estão acompanhando, com cuidado, o horário gratuito de propaganda eleitoral no rádio e na TV, quando, por exemplo, questionaram o uso da imagem do presidente da República por candidatos de outros partidos.
"Não preciso colar minha imagem com Lula de última hora, sempre estivemos no mesmo projeto. Se meu companheiro está na Presidência, eu também sou parte desse projeto", disse Pinheiro, que, logo depois, recebeu a notícia sobre a decisão do TRE, que vetou o uso da imagem de Lula, que é filiado ao PT, em programa de rádio e televisão de coligação adversária.
Pinheiro defendeu a fidelidade programática e criticou a personalização da política ao falar de alianças. "Tenho como princípio não adjetivar as pessoas, faço crítica às idéias, jamais abordo questões pessoais. Como um político, por exemplo, que chama o adversário de mau-caráter vai justificar sua união posterior a esse mesmo adversário?", questionou.
O candidato criticou novamente a forma açodada como foi aprovado o PDDU, tema do segundo bloco de perguntas dos estudantes, apontando que seria muito melhor para o processo democrático que esse debate ocorresse depois das eleições municipais, oferecendo ao eleitor esse debate sobre o olhar da cidade nas diferentes propostas dos candidatos. Para ele, o PDDU é frágil nas questões ambientais, sobre o desenvolvimento econômico e faltou um olhar para toda a cidade.
"Vamos chamar a Conferência das Cidades para rediscutir o PDDU em janeiro de 2009", disse.