A lei eleitoral está sendo desrespeitada em parte pelos candidatos a prefeito de Salvador. Cumpre-se alguma coisa e, no mais, extrapola-se. 

   Quando se trata de áreas públicas, então, todos os candidatos dos vários partidos não respeitam as normas estabelecidas pela lei e fixam cartazes e pequenos out-doors, numa agressão à cidade.

  Nas avenidas de vale fazem uma festa. Na Garibaldi, por exemplo, os taludes e encostas nas imediações do Monumento a Clériston Andrade e nas áreas à beira da avenida existem centenas de tabuletas. Todo mundo vê isso. Será que só os fiscais do TRE não vêem?

  Isso ocorre em várias avenidas nas cidades alta e baixa. Quando mais a área é periférica pior ainda. Os candidatos não respeitam a norma de fazer pichações em até 4 metros e pintam painéis de 10/12 metros numa boa.

  A lei diz, ainda, que as peças  - balões, bandeiras, artefatos de mão, etc - não podem ser fixas. Mas, ao longo da Avenida ACM e na Paralela o que mais se vê são balões fixos sendo vigiados por jovens que recebem entre R$20,00 a R$40,00 por dia de trabalho.

  Os carros de sons também extrapolam os horários e fazem o que querem nos bairros. Um verdadeiro "inferno".

   Até o candidato do PMDB, João Henrique, o qual, sendo prefeito deveria dar o exemplo, também usa esses espaços ao lado de Edvaldo Brito.

  SUDESB

   Pra completar, a Sudesd e a Secretaria do Meio Ambiente do Estado estão fazendo uma promoção esportiva e afixaram propagandas onde quiseram e entenderam.

   Armações tubulares foram colocadas nas praças e, agora, banneres de toda sorte foram afixados nos postes, alguns deles cobrindo placas do trânsito. Uma vergonha.

   É a cidade do Salvador sem lei.