O deputado estadual Júnior Magalhães (DEM) lamentou a tentativa da campanha da prefeita Maria Maia (PMDB) de tentar dar conotação política a uma ocorrência policial registrada em Candeias que resultou em tiros contra o seu comitê - que fica ao lado de um bar, no Centro da cidade, na madrugada do último domingo.
Ao tomar conhecimento de que dois disparos teriam sido feitos contra o comitê da prefeita, o parlamentar, filho da candidata Tonha Magalhães (PR), ligou para o Delegado Titular de Candeias, Osman Lordello, que atua no município.
O Delegado informou que os tiros teriam sido disparados numa confusão envolvendo dois motoqueiros na qual uma pessoa teria sido atingida, não havendo qualquer conotação política. "Não se justifica a tentativa de criar um clima de terrorismo no município. Nunca tivemos uma política violenta em Candeias", disse Júnior.
Magalhães, atribuindo a estratégia da adversária Maria Maia a uma possível resposta à denúncia que fez de que ela realizou atividade de campanha na cidade acompanhada de policiais armados.
Os policiais pertenceriam ao Centro de Operações Especiais (COE) e teriam acompanhado a candidata com fuzis em punho. Maia ainda teria sido acompanhada por um cordão de isolamento de cerca de 20 homens. As imagens foram remetidas à Secretaria de Segurança Pública (SSP) com um pedido de explicações sobre a atuação da polícia numa atividade de campanha.