Um número cada vez maior de pessoas tem acompanhado Pinheiro nas caminhadas, que tem se intensificado na reta final da campanha. Hoje mais de 300 pessoas, a maioria vinculada a candidatos das eleições proporcionais, estiveram ao lado de Pinheiro, da vice Lídice e do deputado federal Luis Alberto, no percurso entre a praça da Cesta do Povo e o largo da Prainha. Tal como tem acontecido em outras caminhadas, muitas pessoas se postaram ao longo das calçadas e responderam aos acenos e cumprimentos de Pinheiro; e várias delas fizeram fotos com celulares e câmaras digitais.
Ao chegar no Largo da Prainha, improvisou-se um rápido comício. Além de defender a construção do centro cultural, Pinheiro anunciou outras iniciativas que beneficiarão o subúrbio ferroviário, como o programa Bairro Educador, que ofertará cultura, arte e formação profissional para a juventude; a construção de unidades do Cidade-Mãe para desenvolver políticas para crianças e idosos; e a revitalização da orla da Cidade Baixa, que está abandonada. "Os governantes só têm se preocupado com as praias da região onde moram os ricos", afirmou o candidato.
Outras medidas para beneficiar a população suburbana, anunciadas por Pinheiro, foi a interligação do metrô com a ferrovia, a revitalização do comércio da Calçada e o apoio aos pequenos e micro empresários, inclusive com a organização da feira da Baixa do Fiscal. Por fim, ele convocou os militantes para uma nova caminhada, que será realizada amanhã à tarde (dia 16), em Marechal Rondom; e a realização do primeiro comício da sua campanha, em Plataforma, no próximo sábado à noite. "Escolhemos o subúrbio para o nosso primeiro grande comício, porque foi aqui onde nasci e onde mora a maioria excluída da população da nossa cidade, e aqui reafirmamos o nosso compromisso em favor da melhoria da qualidade de vida em Salvador", disse.
"Vamos votar no homem!", exclamou o padeiro João Carlos dos Santos, depois de lembrar que "Pinheiro é o candidato de Lula, a sua eleição criará melhores condições para Salvador", afirmou. Ele mora há 20 anos no Lobato e disse que os principais problemas do bairro são a falta de áreas de lazer, de espaços culturais, de iluminação pública, de saneamento básico e pavimentação de ruas.