Política

PROGRAMA ELEITORAL DA SEXTA NÃO FOI TÃO "PAULEIRA" COMO SE ANUNCIOU

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| 12/09/2008 às 22:19
  Os programas de TV dos candidatos a prefeito de Salvador nesta sexta-feira, à noite, não foram tão radicais como se anunciaram. 

  O candidato do PT, Walter Pinheiro, optou pela bandeira da paz e amor, ainda que tenha dado uma estocada no final em João Henrique mostrando a pesquisa DataFolha que coloca o prefeito do PMDB no penúltimo lugar de aprovação entre 8 cidades pesquisadas, com nota 5.2.

  Pinheiro mostrou seu projeto na área da educação e o fortalecimento da Cidade Mãe, dando uma colherzinha de chá para que Lídice falasse um pouco. O Cidade Mãe é bom e sensibiliza a população.

  O programa também foi dedicado às mulheres, mas, deu ênfase maior as mulheres negras (minoria na cidade) e esqueceu as mestiças e as brancas. Ainda assim, passou. Evidente que comentou, mais de uma vez na parceria Lula/Wagner.

  ACM Neto desculpou-se mais uma vez do momento em que fez um discurso prometendo dar uma surra em Lula (vai carregar essa situação até o final da campanha) e repetiu o programa da saúde. Fortaleceu a tese de ser o prefeito do século XXI, mas, pecou ao reprisar um programa.

   João Henrique manteve a linha de "bater" apesar de ter dado uma colher de chá ao seu candidato a vice, Edvaldo Brito (até sem sentido). No mais, seu alvo predileto foi Imbasshy (e também Pinheiro com a traição) com passagens (também repetidas) nas áreas dos servidores público e educação.

   João disse que alfabetizou 40.000 pessoas em sua administração, dado duvidoso, e disse que a evasão escolar caiu de 15% pára 11%.

   Imbassahy mostrou a prisão de Paulo Anunciação, o sindicalista encrenqueiro que apoia João, e mostrou que as demissões na Limpurb se deram por força de imposição do TCM e PGM. Mas, omitiu que essas contratações, em sua maioria, se deram na época de Lidice da Mata prefeita.

   Por fim, o candidato do PSDB repetiu o que já colocamos neste site à tarde, pronunciamento que fez às 13 horas, sentando à pua em João, chamando de mentiroso e de ter endividado a Prefeitura em R$281 milhões.

  Hilton, como sempre, falou na capital da resistência e na cidade vendida aos empresários.