No evento que teve entre os promotores o Sindicato Nacional dos Técnicos da Receita Federal (Sindireceita), que também desenvolve a campanha "Cultura: tô dentro", antes denominada de "Pirata:tô fora! Só uso original", Pinheiro observou:"O que está por trás da pirataria é uma máquina poderosa do contrabando e do crime organizado, e não o vendedor ambulante".
A delegada sindical do Sindireceita em Salvador, Gleciara Ramos, disse que há grande mobilização de agentes culturais em outros estados e o evento em Salvador teve a finalidade de "forjar estratégias e parcerias" para ampliar a campanha na Bahia.
A PEC da música institui imunidade tributária "sobre os Fonogramas e Videogramas musicais produzidos no Brasil, contendo obras musicais ou lítero-musicais de autores brasileiros, ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros, bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham". A justificativa da proposta defende a urgência de se implantar medidas que fortaleçam a produção musical brasileira, para enfrentar os problemas gerados pela prática da pirataria.
Pinheiro defende a imunidade tributária desses produtos como condição para promover a redução de seus custos, de maneira que se tornem capazes de competir no mercado. O projeto já foi aceito pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania e o plenário da Câmara dos Deputados instituiu uma comissão especial para dar um parecer sobre a matéria.