Ainda segundo a peça oferecida à Justiça, Juliano Novais conta que recebeu, no escritório do contabilista Nicolau Moura, a importância de R$ 1.070 reais, como parte da negociação. Em um dos trechos da ação, assinada pelos advogados Bruno Tínel e Milton Cerqueira Pedreira, eles afirmam que "na condição de candidatos à eleição majoritária, a Srª Valdice Castro e seu vice, objetivando a sua vitória no pleito eleitoral, usaram de forma desenfreada, desleal e abusiva , todo poderio econômico, chegando ao absurdo de oferecer e entregar dinheiro , fato que resultou na captação irregular de votos".
A juiza eleitoral da 46ª Zona deverá concluir em até 15 dias o processo, ouvindo o Ministério Público Eleitoral. A delegada de polícia civil de Jacobina, Patrícia Marques, é a principal testemunha arrolada pela acusação pois presenciou, durante o depoimento de Juliano Novais na delegacia, a proposta de compra de voto, via telefone em viva voz, feita pelo denunciado Florisvaldo Mota à Novais.