Mais de cinqüenta placas de propaganda do candidato Walter Pinheiro, da coligação "Salvador - Bahia - Brasil" (PT, PSB, PC do B PV) foram destruídas nos últimos quinze dias. Os vândalos vinculados a campanhas adversárias atuam durante a madrugada.

Foram destruídas placas instaladas no Bonocô, Paralela, São Cristovão, Lobato, Cajazeira, avenida Suburbana e Calçada. A denúncia foi feita hoje (dia 8) pelo coordenador de Comunicação da campanha, Edson Miranda.

Próximo ao Circo Picolino foram instaladas quinze placas, que desapareceram menos de uma semana depois de fixadas no local. Além de destruir as placas de propaganda da candidatura de Pinheiro, adversários políticos estão pichando diversos muros da cidade com a frase "Lula agora é 15", numa tentativa de confundir os eleitores e associar o presidente da República ao número do PMDB.

O presidente do Partido dos Trabalhadores, Jonas Paulo, disse que as agressões desferidas pelos candidatos adversários contra Pinheiro "revelam o desespero e a tentativa de obstaculizar o visível crescimento do candidato do PT", que tem subido nas pesquisas realizadas por todos os institutos.

Jonas Paulo disse também que atitudes de vândalos e agressões verbais no rádio e na televisão "não contribuem para o fortalecimento da democracia, não dignificam a disputa. São abusos injustificáveis", disparou.

COMENTÁRIO
DO BAHIA JÁ

As denúnicas postas a público pelo coordenador da campanha de Pinheiro e pelo presidente do PT revelam que os tais adversários citados na matéria integram o PMDB.

Edson Miranda cita no terceiro parágrafo da matéria que os adversários estão pichando muros com a frase "Lula agora é 15", exatamente o número que identifica a campanha do prefeito João Henrique, PMDB.

Jonas Paulo, sem citar diretamente o PMDB, destaca que "agressões verbais no rádio e na TV, não contribuem para o fortalecimento da democracia.

Quem está fazendo críticas diretas ao PT é o PMDB, partido que lançou no último domingo o filmete de TV "mudando a camisa" com uma alusão direta a Pinheiro, o qual, ainda segundo a propaganda, troca a camisa com frequência a depender dos seus objetivos pessoais.

Daí que o texto distribuido pela assessoria de imprensa embora fale em "adversários políticos", no plural, a rigor, trata-se do PMDB, seu antigo aliado.