"A gente agora trabalha em paz, graças a João. Ele chegou, padronizou e melhorou muito as nossas vidas", disse Luis Cláudio Andrade da Silva, 34 anos, camelô há 16 anos, 11 anos dos quais na Liberdade. Segundo conta, em 1992 trabalhava na Rua Coqueiros da Piedade, no Centro.
Na Liberdade, João Henrique visitou a Feira do Japão, onde foi recepcionado por feirantes. Cristina Sanches, feirante há cerca de dois anos ali, se jogou nos braços do candidato, furando a barreira formada por candidatos e populares que cercavam João. "Gosto demais dele, que veio para ajeitar nossas vidas, enxergando a gente como pais e mães de família que precisam trabalhar. Voto nele novamente", assegurou.
Respeito
Há nove anos no local, Cristina Soares avistou a chegada do candidato e correu para cumprimentá-lo. "Até agora foi o único prefeito a não impedir o nosso trabalho", salientou. Desde criança acompanhando os pais na Feira do Japão, o feirante Jorge Magalhães, 40 anos.
João Henrique lembra de quando assumiu a prefeitura e percebeu que a prática com os trabalhadores do mercado informal era à base de perseguição e apreensão das mercadorias. "Temos que tratar a informalidade com respeito, permitindo que essas famílias trabalhem em paz", defendeu o prefeito.
Melhorias
A população da Liberdade, um dos bairros mais populosos de Salvador, ganhou várias obras nesses três anos de gestão. O Plano Inclinado foi recuperado, com funcionamento também aos domingos; as praças Nelson Mandela, Guarani e Sieiro foram requalificadas; um guarda-corpo foi construído na Rua do Canal, obras de drenagem e de construção de encostas foram executadas, sem falar do recapeamento asfáltico e do banho de luz nas principais vias.
Além disso, a prefeitura reformou o 3º Centro de Saúde Bezerra Lopes, e está reformando a Escola Pirajá da Silva e o Abrigo Filhos do Povo. "Não víamos obras aqui há mais de 40 anos. Só com João os serviços começaram a aparecer", disse a líder comunitária Aidil dos Santos Cerqueira.