Política

TARCÍZIO CRITICA POSTURA DE ADVERSÁRIOS EM NÃO ACEITAR PESSOA SIMPLES

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| 23/08/2008 às 19:18
O candidato do DEM, em Feira, Tarcízio Pimenta, em caminhada no Tomba (Foto/ACM)
Foto:
Mudando a programação traçada pela organização das caminhadas de
Tarcízio Pimenta, os moradores do Tomba não só saíram às ruas, na
noite desta sexta-feira, 22, para o corpo-a-corpo com o candidato do
Democratas à Prefeitura de Feira de Santana, como também imprimiram
seu próprio ritmo à caminhada, numa espécie de roteiro determinado
por um sexto sentido.

Suplantando numericamente a militância que vem acompanhando todas as
noites às caminhadas do candidato do prefeito José Ronaldo, os
moradores do Tomba assumiram o posto dos "batedores" de Tarcízio e, de
forma inusitada, traçaram os destinos da caminhada por entre ruas e
becos no interior do bairro.

Situado na região Sul da cidade, o Tomba acabou sendo beneficiado com
serviços de infra-estrutura e urbanização, graças à sua proximidade
com o pólo industrial de Feira de Santana. De bairro pacato e
caracterizado pela vida simples e prosaica dos seus moradores, o velho
Tomba se transformou num vigoroso entreposto comercial que serve
também aos bairros adjacentes.

Sua mais vistosa vitrine é a praça central. Ali se concentram igrejas,
agências bancárias, supermercados, lojas de eletroeletrônicos,
barbearias, clínicas dentárias, drogarias, módulo policial, hotéis e
posadas; um mercado e uma feirinha que remontam à origem da extinta
feira-livre da Avenida Getúlio Vargas, onde uma variedade de gêneros
alimentícios e tipos humanos se misturavam, na algaravia das
barraquinhas onde se vendia de tudo, ou quase tudo.

PRECONCEITO, NÃO!

O candidato do Democratas, que esteve acompanhado dos deputados
Fernando de Fabinho, Fernando Torres, os ex-deputados Jairo Carneiro
e Eliana Boaventura, e o radialista e suplente de deputado Carlos
Geilson, resumiu o sentimento do grupo ao lamentar a ausência do
prefeito José Ronaldo à caminhada, em função de compromissos agendados
noutro município.

Numa alusão a programa eleitoral levado ao ar por uma coligação
política concorrente, Tarcízio Pimenta disse não conseguir entender
porque determinadas pessoas não aceitam que " uma pessoa simples, do
povo,que venha de uma comunidade pobre, não possa crescer na vida e
aspirar cargos de relevância social e política".

"Eles sempre tiveram alguém para pegar no colo. Não sabem o que é um
hospital público. Mas eu sei o que é isso porque precisei passar por
isso, quando tive que ser internado no antigo Hospital Getúlio Vargas,
em Salvador, quando ainda lutava com muita dificuldade para me formar
em Medicina", assinalou o democrata.