"A construtora deu entrada no alvará dia 04 de junho de 2008, e a Sucom o expediu dia 03 de junho de 2008, conforme documento que nos foi apresentado na Assembléia Legislativa. Ou seja, antes mesmo de dar entrada na Sucom, a construtora já tinha liberado o alvará de licença para execução de obras de empreendimentos de edificação", afirmou Bacelar. De acordo com o deputado, as irregularidades na Sucom na expedição do alvará não param por ai.
A única parcela de IPTU pago pelos sr. Florentino Silva, descreve um terreno sob inscrição 001.323-4 com 360 metros quadrados. Entretanto, no alvará da Sucom, a mesma área cresce para 2.211,68 metros quadrados.
"A inscrição do imóvel no alvará da Sucom é a mesma do IPTU. Como é que em um deles, o terreno possui 360 metros quadrados e no outro o terreno é quase sete vezes maior? Além disso, a única parcela de IPTU paga pelos descendentes do sr. Florentino Silva, foi no mês em que a Sucom emitiu o alvará. Depois disso, nenhuma parcela foi honrada", questionou o parlamentar.
"Que tipo de administração é essa que o prefeito permite que seus subordinados cometam tantas irregularidades? É a indústria de multas na SET, as irregularidades na Sucom, as obras paradas, que a população reclama. É necessário que o prefeito venha a público explicar essas coisas. Não pode ficar omisso e esclarecer o que se passa na Sucom, sobretudo em relação a este caso do alvará, porque, assim como a situação em questão, outras pessoas podem estar sendo lesadas em nome de um suposto crescimento imobiliário de Salvador", concluiu Bacelar.