Política

DEPUTADO QUER EXPLICAÇÕES DA PREFEITURA SOBRE PRÉDIO DO YATCH

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| 21/08/2008 às 00:27
  O vice-líder da Oposição na Assembléia Legislativa, deputado João Carlos Bacelar (PTN) cobrou hoje, explicações do prefeito João Henrique Carneiro (PMDB) sobre irregularidades cometidas pela Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo de Salvador em relação ao terreno número 240, na Ladeira da Barra, disputado pelo Yatch Clube da Bahia e a construtora Marka.
 
  De acordo com Bacelar, além de estar há mais de 40 anos sob a guarda e cuidados do Yacht Clube da Bahia, existem uma série de questionamentos acerca da emissão do alvará de licença da Sucom nº14.533.


  "A construtora deu entrada no alvará dia 04 de junho de 2008, e a Sucom o expediu dia 03 de junho de 2008, conforme documento que nos foi apresentado na Assembléia Legislativa. Ou seja, antes mesmo de dar entrada na Sucom, a construtora já tinha liberado o alvará de licença para execução de obras de empreendimentos de edificação", afirmou Bacelar. De acordo com o deputado, as irregularidades na Sucom na expedição do alvará não param por ai.


  A única parcela de IPTU pago pelos sr. Florentino Silva, descreve um terreno sob inscrição 001.323-4 com 360 metros quadrados. Entretanto, no alvará da Sucom, a mesma área cresce para 2.211,68 metros quadrados.
 
  "A inscrição do imóvel no alvará da Sucom é a mesma do IPTU. Como é que em um deles, o terreno possui 360 metros quadrados e no outro o terreno é quase sete vezes maior? Além disso, a única parcela de IPTU paga pelos descendentes do sr. Florentino Silva, foi no mês em que a Sucom emitiu o alvará. Depois disso, nenhuma parcela foi honrada", questionou o parlamentar.


  "Que tipo de administração é essa que o prefeito permite que seus subordinados cometam tantas irregularidades? É a indústria de multas na SET, as irregularidades na Sucom, as obras paradas, que a população reclama. É necessário que o prefeito venha a público explicar essas coisas. Não pode ficar omisso e esclarecer o que se passa na Sucom, sobretudo em relação a este caso do alvará, porque, assim como a situação em questão, outras pessoas podem estar sendo lesadas em nome de um suposto crescimento imobiliário de Salvador", concluiu Bacelar.