Política

PMDB VAI AO COMANDANTE DA PM PEDIR REFORÇO PARA ELEIÇÃO NO OESTE

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| 20/08/2008 às 23:04

Visando garantir a tranqüilidade da população durante o processo eleitoral em Luís Eduardo Magalhães, o deputado estadual Artur Maia (PMDB) e o candidato a prefeito do município pelo partido, Fábio Lauck, estiveram com o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Nilton Mascarenhas, o procurador-geral de Justiça do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Lidivaldo Britto, e o secretário de Segurança Pública do Estado, César Nunes.

"Nosso objetivo é assegurar que a campanha eleitoral no município ocorra num clima de segurança, face aos últimos acontecimentos ocorridos. Somos da paz e totalmente contra aqueles que querem impor uma política de terror na cidade. Por isso, viemos solicitar às autoridades maiores do Estado um reforço da segurança pública em Luis Eduardo", pontuou Lauck.

Já Artur Maia disse que a preocupação do seu grupo político "é garantir a segurança na cidade e a integridade do nosso candidato e da população. Luis Eduardo hoje vive um clima de violência parecido com o das favelas do Rio de Janeiro. Temos certeza que vamos identificar os verdadeiros culpados por esta situação. É uma só uma questão de tempo e de uma correta verificação das provas", garantiu.


PRIORIDADES

O comandante-geral da PM, coronel Nilton Mascarenhas, por sua vez, disse, após a audiência, que o reforço da segurança pública em Luís Eduardo Magalhães durante o processo eleitoral "está dentro das prioridades da PM". A mesma posição foi adotada pelo chefe do MP-BA e pelo secretário de Segurança Pública do Estado, que asseguraram à comitiva a adoção de ações para devolver a tranqüilidade ao município. 


O superintendente regional da Codevasf em Bom Jesus da Lapa, Calmito Fagundes, que também participou da visita, disse que a solicitação feita aos órgãos de segurança do Estado, objetiva dar segurança e liberdade ao pleito, para que o processo não fique viciado.

"Às vezes, a polícia no interior é bancada pelos prefeitos e age como se fosse subordinada aos mesmos. Por conta disto, alguns maus gestores deitam e rolam. E, durante o processo eleitoral, de nada adiantam as decisões judiciais sem o apoio do aparato de segurança para fazer cumprir a lei. Porque sem isso os crimes eleitorais vão contrinuar acontecendo e mantendo aqueles que estão no poder", observou.