A analise da 1ª prestação de contas, feitas ao TSE, dos candidatos a prefeito nos municípios baianos, exceto Salvador, permite estabelecer um ranking pelo montante arrecadado, até o momento, de caráter  muito interessante:

CLASS	CANDIDATO	MUNICIPIO	VALOR (R$)
1º	Antonio Henrique (PMDB)	Barreiras	300.600
2º	Luis Caetano (PT)	Camaçari	287.000
3º	Isaac Carvalho (PC do B)	Juazeiro	140.481
5º	Jusmari Oliveira (PR)	Barreiras	110.964
6º	José Ramos (PMDB)	Eunapolis	100.000
7º	Humberto Santa Cruz (PR)	Luis E. Magalhães	63.000
8º	Rilza Valentim (PT)	S. Francisco do Conde	55.928

Verifica-se que, dos municípios que possuem emissoras de televisão, somente os principais candidatos de Barreiras e outro secundário de Juazeiro arrecadaram recursos significativos, podendo atender, parcialmente, as despesas com a produção de propaganda eletrônica, a qual tornou-se  o maior item de gastos das campanhas, após  as restrições impostas, pelo TSE, para determinadas peças e shows artísticos.
 

Todo mundo sabe que a equipe de marqueteiros trabalha, durante todo mês de julho, documentando eventos para serem exibidos no horário eleitoral, que começa em agosto. Como pode, então, ter candidato líder  ou bem posicionado nas pesquisas que praticamente  não  arrecadou ou gastou nada, em campanhas majoritárias das grandes cidades, como se vê, a seguir, pelo montante de gastos declarado:

CANDIDATO	MUNICIPIO	VALOR (R$)
Misael Aguilar (PMDB)	Juazeiro	1.500
Guilherme Menezes (PT)	Vitória da Conquista	15.500
Juçara Feitosa (PT)	Itabuna	8.000
Sergio Carneiro (PT)	Feira de Santana	mil

Fica bastante claro que de duas uma: está havendo pagamento de despesas pelo caixa 2 ou  manipulação na prestação de contas para acerto posterior, urgindo que o TRE começe a auditar, por amostragem, as contas de campanhas.