As lideranças sindicais já haviam declarado apoio a Pinheiro e escolheram para entregar o documento e selar o engajamento à campanha no auditório da Faculdade Visconde de Cairu, local que consideram emblemático.
"Aqui fizemos o ato de apoio a Wagner conseguimos a maior virada das campanhas para governador. Aqui também começamos a virada e vamos ganhar essas eleições levando a campanha de Pinheiro para as ruas, as estações de transporte e toda a cidade de Salvador", argumentou Martiniano Costa, da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Os dirigentes Nilson Bahia, da Força Sindical, Adilson Araújo, Central dos Trabalhadores do Brasil e Márcio Fatel, União Geral dos Trabalhadores falaram que a trajetória de Pinheiro no movimento sindical, à frente das lutas do Sintel (Sindicato dos Telefônicos), e a sua atuação como vereador de Salvador e deputado federal o credenciam para receber o apoio de todos os trabalhadores de Salvador e de todas os homens e mulheres que têm compromisso com a cidade.
As principais reivindicações feitas a Pinheiro são a promoção do desenvolvimento econômico e social de Salvador, a democratização da administração municipal, voltada para os bairros e população carente, a realização do orçamento participativo e adoção de políticas públicas de geração de emprego e renda.
Este último item foi destacado por Pinheiro, que chamou atenção para o fato da cidade contar com cerca de 400 mil empregados sem carteira assinada, muitos trabalhadores de rua e uma boa parte que ainda sofre com péssimas condições de trabalho. Disse, inclusive, que vai reunir esforços com o presidente Lula e governador Jaques Wagner para um maior rigor na fiscalização trabalhista.