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"O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comporta-se como um macaco em loja de louça. Depois de aparelhar a máquina pública com pelegos da CUT e mensaleiros, e esvaziar as agências reguladoras, agora, defende mudanças na lei do petróleo e anuncia a criação de mais uma empresa estatal para atuar na área de petróleo.
Lula exacerba a demagogia, sob aplaudos de estudante a soldo do governo petista, e amplia o desvario prometendo entregar ´o patrimônio que está a 6 mil metros de profundidade` aos pobres", declarou o vice-presidente do Democratas, deputado José Carlos Aleluia.
Para o líder democrata, no afã de autenticar a demagogia, o presidente Lula subestima a inteligência do brasileiro, ao declarar que as riquezas nacionais são dos pobres. O povo, os pobres, observou Aleluia, será beneficiado naturalmente com as riquezas do país à medida em que a nação é administrada com seriedade e competência. A demagogia, advertiu, tem prazo de validade curta.
DEMAGOGO
"A estupidez de Lula não ignora que, ainda que num mundo globalizado, as riquezas no subsolo brasileiro pertencem ao Estado, mesmo que sejam concedidas concessões a empresas estrangeiras. Mas, demagogo e inconsequente, faz proselitismo no meio de estudantes profissionais da UNE, entidade que um dia teve autoridade moral e ética para defender interesses do país, mas que hoje é um mero braço do sistema de corrupção instalado no país na era Lula.
A UNE, como a CUT, foi transformada em instrumentos de apologia e propaganda da máquina petista, da corrupção, para decepção daqueles que a idealizaram", criticou Aleluia. Aleluia afirmou que a assertiva de Lula de que "o dinheiro da exploração de óleo deve ser usado para fazer reparação para os pobres deste País", não suporta uma análise séria, considerando-se que o governo do PT, apesar do discurso, não prioriza os pobres, exceto ao distribuir "bolsas" sem qualquer preocupação com uma saída que encaminhe os mais humildes para um ambiente mais digno do que sobreviver às custas do Estado, sem qualquer expectativa de viver com dignidade, com a força do próprio trabalho.
"Uma rápida passagem pelos indicadores produzidos na era Lula mostram o aumento da violência, o recrudescimento de velhas epidemias, o retorno da inflação, à destruição da infra-estrutura e, sobretudo, à implantação de um sistema de corrupção sem paralelo, que nasce no Palácio do Planalto, atravessa ministérios e deságua nas estatais. Um governante que permite, que coonesta com tamanho desgoverno, não pode falar em distribuir riquezas com os pobres. Ou Lula estaria se referindo aos aloprados mensaleiros?", provocou Aleluia.
Para Aleluia, o Brasil, em face de realizações concebidas internamente a partir do início dos anos 1990, teria alcançado um progresso extraordinário, próximo, por exemplo, à China e a Índia, não fossem os oito anos sob Lula. Além do mais, nota o líder, o país perdeu a oportunidade de seguir os ventos de uma economia internacional esfuziante.