Pinheiro defendeu manter o estádio no mesmo local, a Fonte Nova, e com os recursos oriundos do PAC-Mobilidade redesenhar o sistema viário da cidade para criar condições adequadas de mobilidade e acessibilidade urbanas; atrair novos empreendimentos, requalificar a Cidade Baixa, ampliar o centro de convenções para eventos, como feiras e congressos que demandam auditório para, pelo menos, cinco mil pessoas; e criar um parque poli-esportivo olímpico para sediar eventos internacionais, como atletismo e esportes náuticos.
A Loja Maçônica da Saúde convidou a todos os candidatos. Cada um dispôs de 40 minutos para conversar com os membros da maçonaria. O presidente da Loja, ex-deputado Humberto Cedraz, disse que acompanha o mandato de Pinheiro e aprecia as qualidades do candidato. O petista começou a sua fala lembrando que a ação prática, o exemplo, o testemunho fala mais alto do que as filosofias; e que as ações decorrentes do amor ao próximo sempre serão benéficas para todos.
"Todo cidadão espera muito do gestor", espera que ele tenha capacidade administrativa, que invista na qualificação da prestação dos serviços públicos e que faça "a boa gestão financeira, que cuide da qualidade dos gastos", disse o candidato. Ao lado da gestão, Pinheiro apontou o desenvolvimento da economia como outro pilar do seu trabalho à frente da prefeitura. "Salvador parece uma menina que ainda recebe mesada do pai", brincou o petista, ao referir-se à dependência da capital do estado de recursos federais e estaduais. Em 2007, para um orçamento de R$ 2,1 bilhões, R$ 1,1 bi veio do governo federal.
Pinheiro disse que o seu projeto é transformar Salvador numa cidade dinâmica. Aproveitar a vocação da cidade, que é o comércio e a prestação de serviços, e investir na economia solidária, no empreendedorismo popular, na organização do comércio de rua. Além disso, vai considerar a cultura no seu aspecto econômico, não apenas durante o período do Carnaval, mas incrementando atividades geradoras de renda e trabalho durante o ano todo.